quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Implantes dentários: conheça os mitos e cuidados necessários com o procedimento

 


A perda de um ou mais dentes pode estar associada a diversos fatores tais como: acidentes, higiene precária, doenças, infecções, excesso de açúcar e falta de acesso à saúde. Por essas razões, as tecnologias de implantes dentários têm evoluído ao longo dos anos para promover a saúde bucal, digestiva e mental dos indivíduos. O resgaste do sorriso devolve para a pessoa muitas coisas que ela nem imaginava que poderia alcançar: um novo relacionamento, uma vida mais plena e feliz.

De acordo com a cirurgiã-dentista da Clínica Maxidente, Dra. Cláudia Albuquerque, os implantes dentários são dispositivos que substituem a raiz do dente. Eles são feitos de titânio: um material nobre e biocompatível. Dessa forma, o organismo consegue reconhecer e se acostumar ao novo elemento sem gerar rejeição. A estrutura consiste em três partes: o parafuso, ou pino, inserido por meio de cirurgia; o pilar com a finalidade de conexão entre as partes; e a coroa dentária, confeccionada em laboratório de prótese.

A dentadura ou a falta dos dentes podem prejudicar a qualidade de vida. Para além dos prejuízos estéticos e situações constrangedoras, o edentulismo (perda dos dentes) leva a quadros de desnutrição: “A saúde começa pela boca. Sem os dentes, o paciente não tritura o alimento. Isso prejudica a absorção das vitaminas e dos nutrientes necessários. Sem a mastigação adequada, a quantidade de suco gástrico para detonar o alimento no estômago aumenta”, afirma a especialista.

As estatísticas apontam que, em média, a cada 100 implantes instalados, 3 são perdidos. Para garantir o sucesso do tratamento, a cirurgiã-dentista alerta que há 3 fatores que precisam de atenção: tabagismo, higienização e qualificação do profissional.

“Os fumantes têm um risco maior de perda de implantes dentários. Isso acontece porque os componentes do cigarro interferem na qualidade da integração óssea. O paciente também precisa manter a higienização de qualidade, especialmente durante o pós-operatório em que o cirurgião irá prescrever antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e outras medicações necessárias para a recuperação”, afirma a Dra. Cláudia Albuquerque.  

As manobras necessárias nos primeiros dias e o tempo de repouso, explicar como é feita a higienização para evitar o acúmulo de resíduos, indicar posições para dormir, fica por conta do profissional. Devido à evolução das técnicas utilizadas, os relatos de dor são raros durante o tratamento.

Mitos do implante dentários

Um dos mitos do implante dentário é que só idosos podem fazer. A Dra. Cláudia explica que qualquer pessoa pode com a estrutura óssea formada, ou seja, a partir dos 17 anos, pode realizar o procedimento.

Outro ponto é que o organismo pode rejeitar o implante. “O material utilizado é a partir do titânio, ou seja, é biologicamente compatível com tecido ósseo. Porém, é possível haver infecção e aí o implante pode ser perdido. Por isso é importante manter os cuidados pós-operatórios e procurar sempre um profissional especialista”, explica a cirurgiã-dentista.

Colocar implante dói ?

Na hora do procedimento, o paciente recebe uma dose calculada de anestesia para não sentir dor. Após a cirurgia, pode sim, haver um incômodo, mas o dentista pode passar analgésicos ou anti-inflamatórios de acordo com cada situação.

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