Questionado sobre por onde começar a empreender, Flávio argumenta que a principal mentalidade a ter, quando se deseja empreender é a crença que é possível empreender e lucrar no Brasil. “Creia, sonhe, trace plano e veja se tornar realidade”, motiva o especialista.
Em termos técnicos, ele comenta que além da positividade é necessário, ainda, elaborar planos de negócios que vai apresentar uma margem da certeza se o segmento é bom ou se tende a melhorar. “Obter esse tipo de planejamento nos traz uma porcentagem de 80% a 90% de viabilidade de qualquer negócio”, explica o especialista da Estácio. “Dessa forma, buscar orientações em órgãos como Sebrae e consultorias particulares podem impactar positivamente qualquer negócio desde o início”, completou.
Para quem não quer arriscar em novos ramos, Flávio orienta a investir em segmentos que já se mostraram lucrativos desde a pandemia, como é o caso da construção civil; funções de teletrabalho, em que o funcionários podem ficar em sistema híbrido, trabalhar parte em casa e parte no escritório; telemedicina; petshops e as empresas de painéis solares. “Este último tem movimentado muito o mercado, por conta dos constantes aumentos na tarifa da energia elétrica”, acrescenta.
“Então, para quem não deseja arriscar numa nova, pode investir nesses segmentos que já estavam em pleno crescimento desde a pandemia”, disse o professor.
Emprestar dinheiro ou ser sócio?
No entendimento de Flávio Guimarães, quem ainda está em dúvida entre emprestar dinheiro ou constituir sociedade para o negócio, é fundamental analisar se os juros são justos e se o possível sócio tem ou teve experiência em negócios e negociações. “Neste momento, todos os riscos devem ser analisados. Isso porque, ou o novo empreendedor precisará de um empréstimo ou de alguém para viabilizar o empreendimento”, concluiu.
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