“É mais do que importante valorizar e reverenciar quem construiu essa história e me inspirou para que eu pudesse ocupar esse espaço com o qual eu sonhei desde menina. Vim para o Rio de Janeiro sem conhecer ninguém para buscar o meu objetivo, que é o de viver da arte, ser feliz e propagar a cultura brasileira e, estar prestigiando um evento como este, que reúne nomes importantes para a nossa cultura, só faz com que eu me motive cada vez mais a melhorar e trabalhar, junto com eles, em prol do samba”, diz a musa do Império da Tijuca que antes do encontro, participou do primeiro ensaio de rua da escola do Morro da Formiga.
Reverenciando nomes como Laíza Bastos, Aldione Sena e Katia Suzuki, Aline ressaltou a importância da valorização do trabalho dos passistas femininos no Carnaval.
“ Ser passista é carregar a história de mulheres como Laíza, Aldione, Katia, Sonia Capeta e tantas outras mulheres como inspiração. É lutar contra a objetivação do corpo e propagar a arte do samba em sua essência. Citei quatro nomes, mas poderia elencar muitas outras mulheres sambistas que norteiam essa minha vontade de continuar seguindo este caminho porque esta é a minha origem. Vou estrear como musa, mas preservando e aplaudindo de pé essas mulheres que, ainda hoje representam toda a essência do samba em suas comunidades. Agradeço por ter tido a chance de conviver e aprender com elas, assim como ter sido lapidada pelo Gabriel Castro, quem me dirigiu na Vila Isabel junto com essas mestras e também no Império da Tijuca”, finaliza.
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