A menos
de três semanas para estrear a Paixão de Cristo do Recife, José Pimentel bateu
à porta do gabinete do secretário da Casa Civil do Estado, Antonio Figueira, na
quinta (12), a fim de tentar reverter a decisão do Governo de reduzir o
patrocínio que a Empetur dispensa todos os anos para a realização do
espetáculo. No ano passado foram liberados R$ 250 mil. Para este, Pimentel
pleiteava R$ 300 mil. O acréscimo seria, principalmente, para trocar os
cenários – que têm 19 anos – e o figurino, ambos já bem gastos. A Empetur, no
entanto, anunciou R$ 200 mil. Figueira dirá se pode reverter a situação até
segunda-feira (16).
“A gente
devia ter sido avisada com antecedência, para buscar outros patrocínios. Os
atores já estão com os cachês muito abaixo. Já cortamos fogos, efeitos
especiais… Esse corte bagunçou a cabeça da gente. O cronograma foi para o
beleléu”, disse Pimentel. “Não quero fazer de qualquer jeito. Para mim, se não
muda, não faz. Por mim, não faria mais”, soltou, explicando que o espetáculo
será montado, de 1 a 5 de abril, no Marco Zero, por decisão dos outros três
produtores – entre eles Paulo de Castro. “Sou voto vencido”, ri.
Além do
patrocínio da Empetur, a Paixão de Cristo do Recife recebe verba da Prefeitura
da Cidade. Para este ano foram garantidos R$ 300 mil. “Para você ter uma ideia,
só o aluguel da estrutura onde a gente monta os cenários custa R$ 120 mil, fora
equipamentos de som, iluminação… Vá somando! São mais de 400 pessoas
envolvidas, entre atores, técnicos, figurantes… Todos com cachês”, enumerou,
justificando os gastos. Fonte Social1
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