O Manchester City derrotou o Tottenham por 1 a 0 neste domingo, com gol de um herói improvável, o zagueiro Laporte, e conquistou a Copa da Liga Inglesa diante de cerca de oito mil torcedores em Wembley.
O time do técnico multicampeão Pep Guardiola venceu a
competição pela quarta vez seguida e igualou o Liverpool como o maior campeão
do torneio, com oito títulos.
Em sua trajetória vitoriosa na Copa da Liga Inglesa, o
Manchester City, acostumado a empilhar taças nas últimas temporadas, deixou
pelo caminho Bournemouth, Burnley, Arsenal, Manchester United e o Tottenham
neste domingo.
Capitão, o brasileiro Fernandinho ergueu a taça. Os outros
troféus foram levantados em 1970, 1976, 2014, 2016, 2018, 2019 e 2020.
O City ainda tem a possibilidade de conquistar outras duas
taças neste ano. Isso porque está na semifinal da Liga dos Campeões, na qual
vai enfrentar o PSG, e lidera o Campeonato Inglês com dez pontos de vantagem
para o vice-líder Manchester United restando cinco rodada para o fim da
competição.
Foi o nono título de Pep Guardiola à frente do time de
Manchester. Além das quatro Copas da Liga Inglesa, ele também venceu duas vezes
o Campeonato Inglês, uma Copa da Inglaterra e duas Supercopas. O espanhol ainda
ostenta outras conquistas pelo Barcelona e Bayern de Munique.
O Tottenham tem quatro títulos da Copa da Liga Inglesa e não
levanta um troféu há 13 anos. A equipe de Londres foi comandada por Ryan Mason,
ex-jogador que assumiu o time interinamente após a demissão de José Mourinho.
Ele quebrou recorde de treinador mais jovem da história da
Premier League, com 29 anos e 312 dias
Quase oito mil torcedores puderam assistir ao duelo
presencialmente em Wembley. Foi o maior público desde o início da pandemia, em
março de 2020. O jogo fez parte de uma série de testes do governo britânico,
que tem relaxado as restrições sanitárias.
No estádio, foram dois mil torcedores do City, dois mil do
Tottenham e quatro mil moradores da região de Wembley. Todos tiveram de mostrar
testes negativos de covid-19.
Em campo, o City dominou completamente o Tottenham, que
demitiu seu treinador uma semana antes da decisão. Isso ficou claro pelo volume
de jogo, posse de bola e número de finalizações.
Foram 21 arremates da equipe de Guardiola, sendo quatro em
direção ao gol, contra apenas dois dos londrinos, somente um no gol defendido
por Steffen.
Esta conclusão, aliás, que saiu dos pés do meio-campista
argentino Lo Celso, levou muito perigo e obrigou o goleiro a se esticar para fazer
bela defesa.
O City martelou durante quase toda a partida, manteve sua
obsessão por ter a bola e foi premiado pela insistência em atacar um rival que
se defendeu na maior parte do tempo. Aos 36 minutos do segundo tempo a bola
entrou.
Laporte, zagueiro que substituiu o suspenso Stones, marcou
de cabeça após cobrança de falta de De Bruyne e se tornou o herói improvável da
final.
Depois disso, o Tottenham tentou sair para o ataque, mas não
levou perigo. O City ainda balançou as redes mais uma vez com Mahrez após
assistência de Phil Foden, mas o gol foi anulado porque o jovem atacante estava
em posição de impedimento antes de dar o passe.
Gabriel Jesus e Agüero ficaram no banco de reservas. Pelo
lado da equipe de Mason, Kane voltou depois de ser desfalque na liga inglesa,
mas teve atuação discreta.
Lucas Moura foi titular, mas também produziu pouco
ofensivamente e acabou substituído por Bale aos 21 da etapa final. No fim, deu
a lógica em Wembley, com o triunfo do melhor time tecnicamente, com mais recursos,
e que se acostumou a levantar taças.
Fonte: Estadão Conteúdo
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