segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Sandyalê lança clipe de "Árvore Estranha" que mistura psicodelia nordestina com dança tradicional japonesa

São Paulo, setembro de 2019 – A cantora e compositora sergipana Sandyalê lança o clipe de “Árvore Estranha”, single que precede o seu segundo álbum, homônimo, que será lançado ainda em 2019.

A canção foi composta pelo seu conterrâneo Lauckson (Lau e Eu) e fala sobre se deslocar do seu habitat natural para viver seu sonho em outro lugar e, mesmo assim, não se encaixar. É sobre o não pertencimento.
“A música é meio mantra, repetitiva, chega até a incomodar um pouco e trouxemos isso para o vídeo: nas repetições de imagens e movimentos, na psicodelia nordestina, no ser estranho habitando seu planeta existente em outra galáxia, tempo, luz, cores e efeitos criados pelo artista visual Gabriel Barreto, contendo caules, folhas, galhos secos e o magenta das flores da Restinga. Os movimentos foram inspirados na dança ritual Butoh, que conheci através da bailarina de Butô Isa Barreto. Surgiu no Japão em 1970 e foi criada por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno. O Butoh é uma dança livre, com expressões fortes, tanto corporais quanto faciais”
FICHA TÉCNICA
Direção e Roteiro: Sandyalê e Gabriel Barreto
Equipe Produção e Direção de Arte: Ana Paula Salmeron, Mary Barreto e Patrícia Polayne
Beleza: Patrícia Polayne
Projeto gráfico: Gabriel Barreto
SOBRE SANDYALÊ
Sandyalê é uma cantautora de Aracaju (SE). Lançou seu primeiro trabalho em 2014, o elogiado “Um no Enxame”. Entre 2016 e 2018, seu show circulou por alguns Estados: Sergipe, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente está radicada na capital paulista, onde produziu e gravou uma parte do seu novo álbum, “Árvore Estranha”. Foi produzido, gravado, mixado e masterizado por Dudu Prudente, no estúdio Orí, em Aracaju. Este trabalho vem mais maduro, com uma atmosfera new wave, baterias eletrônicas, sintetizadores e influências do krautrock, pré punk, indie e trip hop, sem deixar as raízes nordestinas de lado. É um trabalho em grande parte autoral, que externa as questões das migrações para os grandes centros urbanos, as relações sociais e afetivas, em linguagem poética muito própria da artista

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