quinta-feira, 9 de junho de 2016

Dia Nacional da Imunização: Pediatra explica importância da vacinação

As vacinas foram criadas para que o organismo induza uma resposta ao sistema imunológico para se proteger de diversas doenças infecciosas, como a poliomielite, gripe, sarampo, hepatite, tuberculose, entre outras. No caso dos recém-nascidos e crianças, a atenção é redobrada, afinal os pequenos necessitam fortalecer a imunidade e criar anticorpos. Devido a esses benefícios, é importante que os pais não descuidem e mantenham a carteira de vacinação em dia.


“Tenho observado certo medo dos pais com relação à dor da aplicação, mas procuro sempre lembrar que quando se pensa que aquela ‘picada’ pode prevenir quadros graves como meningites e pneumonias, esse receio torna-se irrelevante”, aponta o pediatra do Hapvida Saúde, Marcelo Maranhão. Segundo ele, é essencial ficar de olho no calendário e nas doses de reforço.

Durante os primeiros seis meses, os anticorpos presentes no leite materno agem na prevenção de infecções, bem como no estímulo da imunidade do próprio bebê, que estará próxima de ser efetiva somente a partir de um ano de idade. Por isso, esse período torna-se crítico em relação ao risco de infecções graves. “Neste contexto, ambientes infectados, como emergências hospitalares, podem ofertar grande risco aos recém-nascidos, devendo ser evitados”, aconselha o médico.


O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, desenvolve desde 1971 o PNI – Programa Nacional de Imunização, que define normas e estabelece o calendário básico de vacinação para crianças, adultos e idosos, incluindo a imunização contra doenças. As vacinas podem ser recebidas gratuitamente nos postos de saúde e, para isso, é necessário portar a carteira de vacinação. De acordo com cada município, ela é fornecida logo no nascimento do bebê, pelo hospital ou no recebimento da primeira vacina nos postos.

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