As
vacinas foram criadas para que o organismo induza uma resposta ao sistema
imunológico para se proteger de diversas doenças infecciosas, como a
poliomielite, gripe, sarampo, hepatite, tuberculose, entre outras. No caso dos
recém-nascidos e crianças, a atenção é redobrada, afinal os pequenos necessitam
fortalecer a imunidade e criar anticorpos. Devido a esses benefícios, é
importante que os pais não descuidem e mantenham a carteira de vacinação em
dia.
“Tenho
observado certo medo dos pais com relação à dor da aplicação, mas procuro
sempre lembrar que quando se pensa que aquela ‘picada’ pode prevenir quadros
graves como meningites e pneumonias, esse receio torna-se irrelevante”, aponta
o pediatra do Hapvida Saúde, Marcelo Maranhão. Segundo ele, é essencial ficar
de olho no calendário e nas doses de reforço.
Durante
os primeiros seis meses, os anticorpos presentes no leite materno agem na
prevenção de infecções, bem como no estímulo da imunidade do próprio bebê, que
estará próxima de ser efetiva somente a partir de um ano de idade. Por isso,
esse período torna-se crítico em relação ao risco de infecções graves. “Neste
contexto, ambientes infectados, como emergências hospitalares, podem ofertar
grande risco aos recém-nascidos, devendo ser evitados”, aconselha o médico.
O
Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, desenvolve
desde 1971 o PNI – Programa Nacional de Imunização, que define normas e
estabelece o calendário básico de vacinação para crianças, adultos e idosos,
incluindo a imunização contra doenças. As vacinas podem ser recebidas
gratuitamente nos postos de saúde e, para isso, é necessário portar a carteira
de vacinação. De acordo com cada município, ela é fornecida logo no nascimento
do bebê, pelo hospital ou no recebimento da primeira vacina nos postos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário