Entre urnas ornamentais, discretos colares ou até mesmo obras desenvolvidas por consagrado artista plástico, a lembrança do ente querido vai sendo mantida da forma que mais conforta o coração de quem ficou, conferindo aos objetos uma relevância afetiva que pode funcionar até como facilitador na vivência do luto. Há, inclusive, linhas desenvolvidas especialmente para os pets, com urnas cinerárias em formatos de bichinhos para homenagear a memória dos amores de quatro patas.
Gerente de marketing no Grupo Morada, empresa responsável pelo cemitério e crematório Morada da Paz, Eliza Fonseca explica que os clientes geralmente são surpreendidos com a diversidade de urnas cinerárias atuais. “Os avanços tecnológicos, mas principalmente a busca por atender as necessidades dos enlutados nos permite, hoje, ter à disposição produtos que transmitam a personalidade de quem partiu e se adequem às realidades das famílias", explica.
Os modelos são os mais diversos possíveis, unindo tecnologia, inovação e sensibilidade. As urnas cinerárias biodegradáveis, por exemplo, são acompanhadas de sementes e que após serem plantadas gerarão uma árvore, símbolo da lembrança de quem partiu. “Há opções diferenciadas e repletas de significados, como as peças que o Morada da Paz desenvolveu em parceria com o artista plástico pernambucano Francisco Brennand. Uma série de urnas cinerárias exclusivas, inspiradas em símbolos do cristianismo primitivo”, destaca a gerente da empresa.
Para os que buscam manter uma lembrança de quem partiu próximo a si, jóias como pingentes, pulseiras e chaveiros podem armazenar um pouco de cinzas e até mesmo funcionar como um objeto de suporte emocional para os enlutados. “Há famílias que moram em cidades distintas e que optam por um conjunto de mini urnas cinerárias, dividindo entre si a lembrança de quem partiu para que todos possuam um ponto de referência e homenagens ao falecido por perto”, complementa Eliza.
Sobre a importância da escolha da urna cinerária na perspectiva de quem lida com o rompimento do vínculo, a psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, Mariana Simonetti, explica que a prioridade é prestar uma homenagem a quem partiu e acalentar o coração de quem ficou. “A ideia de ter um objeto de lembrança que remete ao falecido pode dar uma noção de proximidade e preservação da memória, podendo colaborar para criar certo tipo de conforto, mesmo em meio ao luto”, explica a psicóloga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário