Choro (Chorinho, no carinho popular) é uma tradição no
calendário da Música Popular Brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro no Século
XIX. Grandes nomes da MPB deixaram clássicos que são referências na atualidade.
Neste sábado (18), das 12h30 às 15h00, na Praça Rio Branco, Centro, acontecerá
mais uma rodada musical com o grupo Em Canto E Choro. A percussionista Germana
Mel Vinagre, integrante do grupo, avisa que o cardápio musical passa por
Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Severino Araújo, Paulinho da
Viola, Tom Jobim, entre outros.
O grupo já tem vários trabalhos em apresentações em outros
estados, sempre batendo na tecla da autêntica música brasileira. Traçando um
perfil da música que rola na mídia, Germana acha que a qualidade musical caiu
muito. “Tem muita gente de talento que não tem espaço para divulgar seu
trabalho com boa qualidade musical”, lamenta. Acrescenta que, “o que vemos é
uma geração sem boa qualidade musical”. Ela cita que a geração das décadas de
60/70 viu surgir movimentos como a Jovem Guarda, Tropicalismo e a fase dos
festivais, que geraram nomes consagrados como Chico Buarque, Geraldo Vandré,
Caetano Velos, Gilberto Gil, Edu Lobo e tantos outros.
Na sua opinião, com rara exceção, o que rola no universo
musical da atualidade é o modismo, não tem nada que dure por muito tempo. “O
choro tem mais de cem anos de existência e está vivo na cabeça de várias
gerações”, garante. Sobre o choro, o consagrado escritor Machado de Assis
assim declarou: : “Guardo estes versos que escrevi chorando/Como um
alívio a minha saudade/Como um dever do meu amor/E quando houver em ti um eco
de saudade/Beija estes versos que escrevi chorando…”.
Serviço:
Sabadinho Bom
Data: Sábado (18)
Horário: Das 12h às 15h00.
Local: Praça Rio Branco (Centro).
Nenhum comentário:
Postar um comentário