Uma máquina com a capacidade de produção diária de 150
fardos e recolhimento nos campos de 18 toneladas de palha de cana-de-açúcar.
Este foi o equipamento adquirido pela Agrovale visando a redução da queima da
palha e a incidência de fuligem nas cidades de Juazeiro - BA e Petrolina - PE.
De acordo com o gerente responsável pela mecanização e
colheita da empresa, Augusto César, a máquina enfardadora foi testada e
aprovada na última terça-feira (14), pelos excelentes resultados obtidos
durante o recolhimento da palha em diversas áreas de produção. "Com a
aquisição desta máquina e de mais uma outra unidade, que será adquirida até
abril de 2018, pretendemos reduzir consideravelmente a queima da palha em
nossos canaviais".
Com o uso das máquinas, além de reduzir a queima, a Agrovale
também vai solucionar um problema agronômico, que é o desenvolvimento de pragas
e ineficiência de diversos tratos culturais em função da presença de palha no
solo.
Augusto Cesar também lembrou que a palha tem um alto potencial
energético. "Uma tonelada de palha é capaz de gerar um megawatt de
energia, quase o dobro do poder calorífico do bagaço da cana. Com isso também
estaremos atendendo nossa produção de bioeletricidade e fornecendo ração animal
para melhoramento dos rebanhos da região", garantiu.
Ação Social
A empresa firmou convênio com a prefeitura de Juazeiro,
através da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (SEMAURB), com o
objetivo de doar parte da palha recolhida pela máquina enfardadora para
alimentação dos animais apreendidos e levados ao depósito do município. Os
pequenos criadores cadastrados em programas sociais da cidade também serão
contemplados com esta doação.
Em 2017, a Agrovale doou 600 toneladas de bagaço hidrolisado
da cana-de-açúcar para as associações de produtores rurais, por meio da Agência
de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária do município (Adeap). O
bagaço vem servindo de suporte alimentar para os animais (caprinos, ovinos e
bovinos) da zona rural, nesse período de grande estiagem.
O gerente enfatizou que a aquisição da máquina enfardadora
marca uma nova etapa do projeto socioambiental da Agrovale, que teve um momento
significativo em 2011 com o início da colheita crua mecanizada.
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