Foto divulgação |
No dia 16 de Junho, Campina
Grande será o grande palco para o musical “O fole roncou - uma história do
Forró”, que será uma narrativa que colocará em primeiro plano três dos maiores
ícones da música popular nordestina: José Abdias, Marinês e Luiz Gonzaga. Será
uma temporada de 18 apresentações previstas para acontecer no Teatro Severino
Cabral, Parque do Povo e nos Distritos de Galante e São José da Mata. Tudo de
graça. O evento faz parte da programação do São João de Campina Grande.
Primeiro, o encontro entre José Abdias e Marinês, que se conheceram num
esbarrão na escadaria de uma emissora de rádio. Juntos, e acompanhado do colega
de rádio Cacau, então formaram o trio Patrulha de Choque do Forró. Certo dia,
em 1955, Marinês, no triângulo, Abdias, na sanfona, e Cacau, na zabumba,
tocaram para Luiz Gonzaga em carne e osso. O Rei do Baião ficou impressionado e
custeou a ida deles para o Rio de Janeiro, quando, para os historiadores, teve
início a original música nordestina que começava a conquistar o Brasil. Esses
acontecimentos estão esmiuçados no livro O fole roncou! Uma história do forró,
finalista do Prêmio Jabuti 2013, dos jornalistas paraibanos Carlos Marcelo e
Rosualdo Rodrigues. E é justamente a partir de suas histórias que o musical se
desdobra, por meio de um roteiro de ficção onde “bailarinos e atores se
alternam na narrativa para dar seus testemunhos, temperados pelo humor,
teatralidade e astúcia típicos do nordestino”. A direção é de Sérgio Maggio e o
espetáculo se dá em dois atos, girando em torno da figura central de Clemente
interpretado pelos atores Rudnei Ramos e Luiz Felipe Ferreira e surpreendem com
o encontro entre Luiz Gonzaga, Marinês, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda,
retratando onde isso tudo aconteceu: Campina Grande! A Borborema! A direção
musical é de Dudu Alves (Quinteto Violado), que também responde pelos arranjos
inovadores exclusivos para o musical, passeando por clássicos como Baião, Asa
Branca, Feira de Mangaio, Peba na Pimenta, Sebastiana e tantos outros sucessos
que entremeiam essa história. A coreografia de Leila Nascimento dá ainda mais
destaque para o xaxado, o forró e o xote, com participação do Balé Flor do
Cerrado - grupo de dança que mistura os ritmos tradicionais da nossa cultura
popular a elementos do balé clássico e da dança contemporânea. A direção geral
é de Edilane Oliveira, produtora cultural e idealizadora do Maior São João do
Cerrado.
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