quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Oitavas no Choro e Cris Munhoz celebram choro e samba na Praça Rio Branco

O Sabadinho Bom fecha o mês de agosto, neste dia 29, com dois veteranos do chorinho que têm um pé no samba e o outro na valorização das raízes regionais. As atrações são o grupo Oitavas no Choro e a cantora Cris Munhoz, acompanhada do grupo Bem Brasil. As apresentações começam às 11h30 e seguem até as 16h, na Praça Rio Branco, no Centro Histórico, com promoção da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).


Há seis anos na estrada, o Oitavas no Choro vai apresentar músicas do seu último CD, “Talentos do Chorinho Paraibano”, patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC), acrescidas, como sempre, de um desfile de homenagens aos diversos chorões nordestinos inscritos na tradição do gênero, como os paraibanos Sivuca, Canhoto da Paraíba e Ratinho, os pernambucanos Rossini Ferreira, Capiba e Luperce Miranda, o potiguar K-Ximbinho e o sergipano Luís Americano. “Vamos mesclar choros mais clássicos e populares”, antecipa Cornélio Santana, flautista e fundador do grupo. De sua lavra, tocará “Sábado” e “Recado”.

“Talentos do Chorinho Paraibano” conta com a participação de Duduta e Seu Regional, Manoel Cirne e Grupo, Sanbred Trio e Chorisso. O Oitavas nasceu da paixão compartilhada entre amigos pelo estilo, cujo nome faz alusão a um intervalo musical das partituras, que compreende as doze notas musicais fundadoras da linguagem musical do Ocidente. Além de Santana, completam o grupo João Maria (violão de sete cordas), Manoel Medeiros (cavaquinho) e André Oliveira (pandeiro).

Cris Munhoz – Sambista por vocação, a cantora Cris Munhoz será acompanhada nesta apresentação pela banda Bem Brasil. Juntos, eles vão conduzir uma série de homenagens aos grandes do samba-raiz e de gafieira, como Clara Nunes, Alcione e Zeca Pagodinho.

Algumas são “Deixa a Vida me Levar” (Zeca Pagodinho), “A Loba” (Paulinho Resende/Juninho Peralva), “Brasileirinho” (Waldir Azevedo/Letra: Pereira Costa), “Depois do Prazer” (Sérgio Caetano/Chico Roque), “Não Deixe o Samba Morrer” (Edson Gomes da Conceição/Aloísio Silva) e “Verdade Chinesa” (Diogo Nogueira). “O meu território é o samba, é o que me faz me sentir em casa. Espero que as pessoas também se sintam assim com esta seleção que pretendemos apresentar”, assina.

Cris, que nasceu Erlaine Cristina, adotou o diminutivo para diferenciá-la de outra sambista local, Helayne Cristini. Paulistana, é uma apaixonada declarada por João Pessoa, onde mora há 38 anos. Tem duas participações em álbuns de Júnior do Cavaco (“Bem Brasileirinho” e “Samba Arrocha”) e agora se prepara para lançar o seu primeiro CD-solo, ainda em fase de gravação.

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