A canção “Ir pra Voltar” reflete a diversidade musical brasileira, combinando elementos do baião e maracatu, e destaca o compromisso do artista com a experimentação sonora. Felipe França relembra como a colaboração com Daniel Mã surgiu: “Um grande amigo em comum sempre dizia que deveríamos nos conhecer e fazer música juntos. Quando finalmente nos encontramos, a ideia fluiu naturalmente e começamos a criar”.
A letra de "Ir pra Voltar" fala sobre as travessias da vida, utilizando a metáfora do rio que flui constantemente sob a ponte. "As águas que fluem o tempo todo em um rio e as pontes que atravessamos entre idas e vindas são um reflexo das aventuras e aprendizados que vivemos", explica o músico.
A escolha da sonoridade do single também tem um significado profundo. Originalmente concebida como uma moda de viola, a música evoluiu para um baião, incorporando elementos do forró e depois do maracatu. “A mistura de ritmos me toca muito, porque expressa o diálogo intercultural das nossas brasilidades”, comenta Felipe.
A capa do single (com design de Ismar Soares) traz a imagem de Felipe mesclada com um mapa antigo de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Ao fundo, uma ponte sobre um rio com as mãos do próprio Felipe segurando e olhando o mapa. Olhar e passar o próprio caminho. Ilhabela foi escolhida porque, desde 2020, passou a dividir com São Paulo o posto de lar do músico. Para chegar à ilha - cheia de rios e cachoeiras - é necessário fazer a travessia por uma balsa e isso conecta diretamente com o que diz a música e com o estilo de vida do artista.
O artista acredita que as travessias e os encontros que a vida proporciona são fundamentais para a sua arte. “No abraço a gente constrói as pontes do caminho, o vai e vem dos ciclos da vida, o deixar ir pra voltar”, conclui Felipe, que tem se dedicado a explorar as raízes culturais brasileiras e a integrá-las em suas composições.
Ir pra voltar
(Daniel Mã | Felipe França)
Já andei lá por cima de monte,
Já rodei muita pá de moinho
Ir pra voltar
Já subi riba correnteza
Já fiquei só com pé na beirinha
Ir pra voltar
A ponte é o abraço,
Sobre o braço do rio
Amarrada de mãos molhadas
Pra deixar sequinho
Vou por cima da ponte
Lá o rio aponta
O que leva e traz nesta vida
É passar o caminho
Já cantei muita moda de galo
Me caí bem em cima do calo
Ir pra voltar
já botei muito ouro no bolso
Garimpei foi amigo perdido
Ir pra voltar
A ponte é o abraço,
Sobre o braço do rio
Amarrada de mãos molhadas
Pra deixar sequinho
Vou por cima da ponte
Lá o rio aponta
O que leva e traz nesta vida
É passar o caminho
Ir pra voltar, ir pra voltar, ir pra voltar
Ficha técnica da música “Ir pra Voltar”
Composição:Dani Mã (@dani.ma.oficial)
Felipe França (@felipefranca.music)
Voz: Felipe França (@felipefranca.music)
Violão: Vitor Garbelotto (@vitor.garbelotto)
Percussão: Léo Rodrigues (@leorodrigues_percussao)
Bateria: Hélio Ishitani (@helioishitani)
Contrabaixo Elétrico: Marcelo Ishitani (@marceloishitanibx)
Flauta e Clarinete: Angelo Ursini (@angelo.ursini)
Backing Vocal: Fabíola Jacinto (@fabi.jacintoo)
Arranjo: Gui de Mattos (@guitarman_1980)
Felipe França
Mixagem e Masterização:
Zeca Leme (@zecaleme)
Gravado no Estúdio:
BTG studio (@btgstudio)
Foto de Capa: Pedro Marques (@pedromarques.mega)
Direção de Arte de Capa: Ismar Soare (@ismarsoares)
Distribuição Offstep (@offstepmusic)
Gestão de Carreira: Música em Rede (@musicaemredeoficial)
Gestão e Estratégia: Rodolfo Lacerda (@rodolfolacerdax)
Coordenação de Produção: Patrícia Ferreira (@pattyprodutora)
Produção Executiva: Liliane Pugliesi (@_lilibrown)
Projetos Especiais: Cassia Sandoval (@cassiasandoval.eu)
Booking: João Abtibol (@joaoabtibol)
Sobre o artista:
Felipe França, 42 anos, é músico, compositor, produtor musical e poeta e atualmente está lançando sua carreira solo. Fundou sua produtora musical em 2011, destacando-se na criação de trilhas sonoras premiadas internacionalmente. Atuou em diversos projetos na noite paulistana e, também, nas contações de histórias infantis da atriz Marina Bastos. Sua trajetória começou aos 8 anos com sua mãe, Vânia França e, desde então, tem se dedicado às artes, tanto na música quanto na poesia.
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