Por trás dos Red Room Cards está a tecnologia desenvolvida pela BTIX, startup recém chegada ao mercado, que oferece ao setor de eventos uma abordagem pioneira para impulsionar a fidelização dos espectadores e ainda trazer mais segurança para comprar, vender e até revender ingressos.
Ao analisar os dados registrados na estreia da ferramenta, na festa Red Room, um dos sócios fundadores da BTIX, Arthur Penna, contabiliza as vantagens. “Quem recebeu o card teve desconto na compra do ingresso, acesso a um pré-evento exclusivo open bar e recebeu códigos promocionais para enviar a amigos e conhecidos, podendo promover a festa e incentivar novas pessoas a comparecerem. Na medida em que os indicados compravam ingressos, a pessoa que indicou ganhava pontos no seu card. Cerca de 25% da receita da festa teve origem em vendas transacionadas por meio dos códigos, um resultado super positivo”, afirma Arthur.
Além disso, os membros do Red Room Clube tiveram acesso a um grupo exclusivo de conversa em uma rede social onde receberam fotos da festa, puderam trocar informações sobre eventos, marcar encontros em outras festas e trocar experiências e impressões sobre a Red Room, os djs e o próprio Red Room clube.
“Eles se tornaram verdadeiros embaixadores da marca Red Room. E isso é um dos destaques da solução da BTIX, porque o usuário realmente se sente parte e quer ver a festa crescer e levar mais pessoas para compartilhar. E quanto mais o evento cresce, mais ele tem acesso a vantagens e experiências únicas”, disse Arthur.
Matheus Ferreira, um dos organizadores da Red Room, fala da decisão de investir na ampliação da experiência dos participantes da festa. “Nossos pilares sempre estiveram diretamente conectados à tecnologia e inovação. Acreditamos que o mercado de eventos possui uma ótima janela de oportunidades de união com a tecnologia, facilitando o diálogo da maneira mais atualizada possível com a nova geração, que já vive isso em seu dia a dia. Ser uma marca pioneira nessa parceria com a BTIX fomenta novas ideias para aperfeiçoar essa experiência, e com isso, agregar mais valor para nossos clientes e fidelizar nossa relação a longo prazo”, afirma.
INGRESSO ANTI-CAMBISMO E PRÓXIMOS PASSOS
Segundo Guilherme Flarys, cofundador e sócio da empresa, a BTIX está sendo procurada por organizadores de eventos e artistas que querem replicar a ação da Red Room, agora também associando os benefícios a marcas e estabelecimentos parceiros, como marcas de roupas, restaurantes, entre outros. “O sistema proporciona várias novas formas de conexão, ativação do público e identificação dos usuários de forma segura e controlada, simples de usar em diversos segmentos de eventos”, afirma Guilherme.
Desde o início do ano, a empresa começou a operar em eventos com os recursos tradicionais de ingressos e acesso em portarias e foi responsável pelas entradas de diversas festas e shows no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. A lista inclui a Red Room Sunset e a Warung Tour BH, versão itinerante do famoso club que é referência no cenário internacional de música eletrônica. Em julho, também fez toda a venda e retirada de ingressos e controle de portaria da Perifacon, em São Paulo, conhecida como a conferência nerd das favelas, com cerca de 15 mil visitantes.
O próximo passo da startup é ampliar o uso da tecnologia blockchain para rastrear a venda e revenda de ingressos e assim sanar o desafio de um mercado em que ingressos correm o risco de serem facilmente falsificados e cambistas chegam a faturar entre 40% e 50% do valor do ingresso, em média, segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). Esse valor pode chegar a 7.000%, em casos extremos, conforme a instituição.
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