Cuidados simples como a higienização dos órgãos genitais e o uso de preservativos são fundamentais para evitar a contaminação de doenças por meio do sexo oral. A felação (sexo oral feito no homem pela mulher) e a cunilíngua (feita na mulher pelo homem) são considerados preliminares importantes na prática sexual, porém devem ser acompanhadas de medidas para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Muitas dessas doenças passam pelas mucosas e também estão presentes nos líquidos que lubrificam os órgãos genitais masculinos e femininos. Daí a necessidade dos cuidados para evitar que o prazer se transforme em dor de cabeça futura. O preservativo é um dos dispositivos mais eficazes para fugir de doenças como sífilis, cancro mole ou HPV (Papiloma vírus). Segundo o ginecologista rio-pretense Newton Carneiro da Costa, não é comum acontecer, mas há casos em que o herpes ou a candidíase, por exemplo, são transmitidos pelo sexo oral. Geralmente, quem usa a boca para o estímulo sexual (e não quem recebe), corre mais riscos de contrair algum tipo de doença. "A boca tem tantas bactérias como a vagina. A transmissão depende muito das circunstâncias", explica.
Quem pratica sexo oral sem preservativo entra em contato direto com o sêmen ou as secreções vaginais, que não fazem mal à saúde desde que não tenham vírus e bactérias. O sêmen, por exemplo, é formado por espermatozóides, proteínas, frutose, vitaminas e sais minerais, o que o deixa com um gosto que varia do salgado ao amargo. Se engolido, não traz nenhum dano para o organismo. "O estômago contém ácidos que destróem facilmente os vírus", diz Gomes. Mas isso não exclui o uso da camisinha. Entre as DSTs, a Aids é a mais temida quando se fala de sexo oral. Há muitas dúvidas se a felação e a cunilíngua transmitem o HIV. O site oficial do governo, que atualiza diariamente informações sobre Aids (www.aids.gov.br), diz que não há comprovação da contaminação do vírus por meio do sexo oral, mas que algumas situações contribuem para a infecção. Cortes abertos na boca, úlceras, machucados, garganta inflamada e doenças nas gengivas são porta de entrada para o vírus. Fonte: Governo Federal
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