Dirigido por Nany Oliveira, "Corpo Preto" expõe de forma intensa as dores reais da população negra no Brasil, trazendo um retrato visceral das cicatrizes deixadas pelo racismo estrutural. O filme ecoa histórias que não podem mais ser ignoradas. "Corpo Preto não é apenas um filme, é um chamado para que a sociedade escute, reflita e atue na desconstrução do racismo estrutural", destacou Karla Soares, Diretora Social do AfroReggae.
Além da exibição do curta, a diretora Nany Oliveira e a Dra. Amanda Machado, mestranda em Direito Internacional Público na Fiocruz e integrante do NegreX, participaram de uma mesa de debate. Durante o encontro, aprofundaram as reflexões sobre o descaso e a opressão vividos pela população negra, e discutiram a importância da arte como ferramenta de denúncia e resistência.
Para Diego Mister, "essa narrativa é essencial, pois não estamos falando de ficção, mas de uma realidade que precisa ser combatida com urgência."
Para o AfroReggae, a presença nesse evento vai além de um simples ato simbólico—é uma reafirmação de seu compromisso inegociável: amplificar vozes negras, dar visibilidade às lutas e continuar na linha de frente contra o racismo estrutural. "Corpo Preto" não é apenas um filme, é um manifesto vivo, um grito de resistência que exige ação e recusa a indiferença.
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