Recife, 26 de março de 2021 - O manguebeat, um dos manifestos contraculturais mais importantes da cena pernambucana dos anos 1990, traduz-se em fortalecimento cultural. Da paisagem do mangue, que representa a fertilidade musical da região, o seu fortalecimento nas diversas capitais do Brasil. Tal reconhecimento sociocultural lançou luz em toda a base artística do Recife - música, cinema e artes plásticas. Nas rádios, nos toca-discos e nas festas, ouvia-se o mangue e as urgências urbanas. Quem lembra dessas noites é a produtora de arte Mônica Pantoja, que elencou clássicos da época em playlist especial do Cais do Sertão.
Sob o título “Os rolês nas noites de hell”, Mônica revive as
festas e os fins de semana no Recife e o surgimento do manguebeat em 16 faixas.
“Essas músicas representam o manguebeat e significam muito para minha vivência
na década de 90. Bandas e músicos como Matalanamão, Chico Science, Devotos do
Ódio fizeram parte do repertório local e representam a fertilidade e a conversa
com a tradição”, comenta a Pantoja.
Genuinamente local, a playlist especial abraça os artistas
de solo pernambucano. O ouvinte poderá explorar o manifesto manguebeat a partir
das canções “Eu Tenho Pressa”, de Devotos do Ódio; “Xique-Xique, de Comadre
Florzinha; “Catimbó”, de DJ Dolores, e
“Nas Quintas do Mundo”, de Chico Science/Nação Zumbi entre outras.
O manguebeat também pode ser conferido em outras playlists
temáticas no perfil do Spotify do Cais. Na mais recente, o DJ Dolores vasculhou
as memórias, os afetos e as paisagens sonoras que compõem a musicalidade da
década de 1990.
No perfil, os entusiastas da cultura popular podem acessar
também seleções que destrincham o Sertão e o legado de Luiz Gonzaga e Zé
Dantas. O agregador dispõe do mesmo modo de seleções dedicadas a Naná
Vasconcelos, Marinês, Faces do Subúrbio e Genival Lacerda.
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