segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Covid ainda inspira cuidados com idosos no Carnaval; veja



Com a proximidade do carnaval no Brasil, autoridades públicas têm acompanhado a evolução da pandemia para a adoção de cuidados para a realização da festa que ocorre em cidades de todo o país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que mesmo em 2023 o novo coronavírus permanece sendo uma emergência de saúde pública de interesse internacional após três anos da Covid-19 ter sido declarada como pandemia, que afetou a saúde global. 

Com mais de 6,8 milhões de vítimas fatais, o vírus atingiu todos os países do mundo. Neste momento, a pandemia passa pelo que a OMS chama de “ponto de transição”, mas, segundo a agência, continua com a necessidade de uma gestão cuidadosa para “mitigar as possíveis consequências negativas”, principalmente para evitar que surjam novas vítimas entre aqueles que pertencem a um grupo de risco, como idosos e imunossuprimidos.

“É importante que as famílias se organizem para preservar familiares que fazem parte de grupos mais vulneráveis, como pessoas com idade avançada, uma vez que o vírus circulará mais facilmente no carnaval”, explica Daniela Matos, enfermeira e coordenadora da Ammo Enfermagem.

Além disso, alguns cuidados são essenciais neste período para evitar que idosos sejam contaminados com o vírus durante a folia, ainda que eles não participem da festa. Para a enfermeira Daniela Matos, além do uso de máscaras, higienização das mãos e o não compartilhamento de objetos pessoais, outro fator importante é manter o ciclo vacinal completo. 

Familiares que mantêm contato com pessoas do grupo de risco, como idosos, e pretendem sair para aproveitar a festa momesca precisam adotar também cuidados durante a folia. Isso porque, além de evitar o contágio, devem se preocupar com aqueles ao seu redor. Reservar utensílios e objetos de uso pessoal apenas para os idosos além de lavar mãos, boca e nariz todas as vezes que retornar para a casa são atitudes que devem ser rotineiras durante este mês.

Higienizar as mãos com álcool gel 70% por 20 a 30 segundos ou com água e sabão em água corrente por 40 a 60 segundos é uma prática que deve ser resgatada. Outra dica valiosa é usar o celular sempre limpo, higienizado, toda vez que o idoso for utilizar, seja para fazer ligações, seja para fazer chamadas de vídeo.

Fazer a desinfecção de superfícies e objetos de uso rotineiro do idoso sempre que entrar em contato com qualquer corpo exterior ou suspeito. Além de manter o distanciamento físico por, no mínimo, 4 metros quadrados com pessoas que não são do convívio familiar do ente de idade avançada. “E um dos cuidados fundamentais para a proteção de quem amamos e é eficaz para barrar o vírus: cobrir a boca ao tossir ou espirrar, com a parte interna do braço ou com lenço”, finaliza Daniela Matos.

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