Uma iniciativa do Projeto 3E – Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil, que é resultado da parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), visa reduzir, nos próximos 20 anos, a emissão de gases de efeito estufa em até 3 milhões de toneladas. Essa ideia envolve obras verdes, construções sustentáveis e mudanças a curto, médio e longo prazo que promoverão uma melhor funcionalidade dos empreendimentos.
O investimento em obras deste tipo já pode ser visto em João Pessoa e faz parte dos diferenciais dos edifícios de alto padrão e luxo da cidade. De acordo com Greta Sanches, coordenadora de projetos do Solar Tambaú – empreendimento que possui essas características-, a racionalização dos projetos, bom planejamento e gestão da obra colaboram para diminuir, ou até eliminar, o alto custo de retrabalho e desperdício que ainda não comuns na construção civil brasileira.
Para que isso aconteça, é necessário analisar a localização, a posição do futuro empreendimento e desenvolver um projeto eficiente, que aproveite as condições naturais do ambiente. “É preciso buscar soluções arquitetônicas que garantam conforto térmico e acústico no interior da edificação, bem como priorizar o uso de materiais locais, certificados, duráveis, renováveis, de baixo consumo de água e energia durante a sua produção e transporte”, explica a coordenadora de projetos do Solar Tambaú.
Greta Sanches esclarece que há soluções viáveis em empreendimentos de médio e alto padrão, pois o custo de certas tecnologias e pesquisas se torna menos importante no valor global da obra. “É importante propor soluções e uso de equipamentos com tecnologias de racionalização do uso da água potável e sistema de reuso de água não potável. Priorizar a iluminação e a ventilação natural, com o posicionamento estratégico de janelas, sistemas inteligentes de sombreamentos e utilização de claraboias também são recursos simples, com baixo custo adicional, mas que fazem diferença e contribuem para o bem do planeta”, afirma.
No caso do Solar Tambaú, o projeto inclui condicionado central com sistema tipo VRF, elevadores com regeneração de energia, uso de painéis solares para aquecimento de água, iluminação com LED e paredes e vidros duplos para garantir o melhor conforto térmico e acústico no interior dos apartamentos. Reservatórios para captação da água da chuva e da condensação do sistema de ar-condicionado para a irrigação de jardins e higienização dos pisos das áreas comuns também estão inclusos no projeto do empreendimento.
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