O ambiente escolar é um dos lugares onde as crianças passam mais tempo durante o dia. É lá que elas adquirem conhecimento, fazem amizades e desenvolvem suas habilidades. Naturalmente é também o ambiente onde os conflitos se manifestam. As motivações podem ser diversas, diferentes ideias, preconceitos, autoritarismo e outros fatores.
Diante dessas possíveis dificuldades, é fundamental o papel do psicopedagogo no ambiente escolar. Esse ano foi sancionada a Lei 4.825/2016 que prevê psicólogos e assistentes sociais em todas as escolas municipais. Dada a importância desta função, é que este projeto de lei foi colocado em votação. A nova lei tem o objetivo de combater a evasão escolar, a violência e aproximar as famílias das escolas. A psicóloga do Hapvida, Sarah Lopes, coloca que é importante que o trabalho dentro da escola seja em conjunto com o assistente social para um maior êxito.
“O psicólogo não deve realizar atendimentos clínicos, sessões psicoterápicas, isto porque, o foco principal está ligado à escola. Ele atuará como um agente de mudanças, trabalhando junto aos professores, mostrando a importância de seu papel diante da formação pedagógica, além de identificar possíveis déficits de aprendizagem e sugerir o melhor acompanhamento e contribuir com o engajamento dos familiares e da comunidade no contexto escolar. Já o assistente social atua na contextualização direta dos alunos e a sociedade em que estão inseridos, desta forma, se torna essencial e fundamental que a escola comece a conhecer a realidade social dos seus alunos, podendo também encurtar a distância que a separa do universo familiar”, explica.
A especialista esclarece que existem diferenças nas funções do psicólogo e do psicopedagogo, O psicopedagogo tem a função de atuar com técnicas específicas para esclarecer e assessorar a escola a respeito dos vários aspectos do processo de ensino e aprendizagem, além contribuir com ações preventivas.
“Na escola, o psicopedagogo poderá cooperar no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não têm como causa somente deficiências do aluno, mas que são consequências de problemas escolares. Podendo ainda propor e contribuir no desenvolvimento de projetos favoráveis às mudanças pedagógicas”, elucida.
A psicóloga ressalta que é preciso que estes profissionais estejam cada vez mais inseridos neste ambiente contribuindo inclusive com a contextualização deste novo movimento tecnológico dentro das escolas, favorecendo o processo de ensino e de aprendizagem, refletindo sobre os novos paradigmas da educação em nosso país.
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