O Dia
Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quinta-feira (5), foi criado em 1972
durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, marcando a abertura da
Conferência de Estocolmo, na Suécia. Porém, mais de 40 anos se passaram e, com
o crescimento das indústrias no mundo inteiro, a poluição aumentou
consideravelmente.
De
acordo com o Centro Tyndall de Pesquisa de Mudanças Climáticas, da Universidade
de East Anglia (Reino Unido), só em 2013 foram liberadas no ambiente 36 bilhões
de toneladas de dióxido de carbono (CO2), uma elevação de 2,1% em relação a
2012 e 61% a mais que em 1990, ano base do protocolo de Kyoto. Dados da
Organização das Nações Unidas (ONU) também revelam que em 2030 a população
global necessitará de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais
de energia.
A
responsabilidade por esses problemas não é só da população, mas também das
empresas, já que muitas não reaproveitam os recursos hídricos e ainda poluem o
meio ambiente através da fabricação dos seus produtos. Um dos principais
responsáveis pela agressão direta à natureza é o setor da construção civil, que
lança no ambiente uma quantidade excessiva de CO2.
Segundo
a arquiteta Greta Sanches, do empreendimento Solar Tambaú, é fundamental que as
construtoras reconheçam a importância de adotar práticas sustentáveis em suas
obras. “Com materiais mais duráveis e de melhor qualidade, por exemplo, serão
necessárias menos reformas e manutenção. São soluções simples que não oneram o
valor da obra, mas que trazem benefícios tanto para a construtora e clientes
quanto para a sociedade em geral”, afirma.
O setor
da construção não é o único em processo de modificação para atender às
necessidades do planeta. As empresas da área de higiene pessoal, perfumaria e
cosméticos, como a Natura, têm investido em produtos de qualidade e que tragam
benefícios diretos ao meio ambiente. Além disso, esses produtos têm na sua
composição matérias-primas naturais que não agridem a pele do consumidor.
A marca
apresentou recentemente sua Visão de Sustentabilidade para o futuro, no
“Sustainable Brands Rio 2014”, evento que reuniu empresas interessadas em
transformar modelos de negócios a partir da sustentabilidade. A visão apresenta
diretrizes de sustentabilidade para o modelo de negócio da empresa com ambições
para o ano de 2020.
“Entendemos
que as empresas existem para fazer com que a sociedade e o planeta sejam
melhores e, por isso, apresentamos uma nova visão de sustentabilidade para
definir onde queremos chegar e o impacto que buscamos gerar. Está expresso em
nossas crenças que o valor e a longevidade de uma empresa estão ligados à sua
capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento
sustentável”, afirma Alessandro Carlucci, diretor-presidente da Natura.
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