quinta-feira, 5 de junho de 2014

Preservação ambiental é foco das grandes empresas

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quinta-feira (5), foi criado em 1972 durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo, na Suécia. Porém, mais de 40 anos se passaram e, com o crescimento das indústrias no mundo inteiro, a poluição aumentou consideravelmente.


De acordo com o Centro Tyndall de Pesquisa de Mudanças Climáticas, da Universidade de East Anglia (Reino Unido), só em 2013 foram liberadas no ambiente 36 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), uma elevação de 2,1% em relação a 2012 e 61% a mais que em 1990, ano base do protocolo de Kyoto. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) também revelam que em 2030 a população global necessitará de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia.

A responsabilidade por esses problemas não é só da população, mas também das empresas, já que muitas não reaproveitam os recursos hídricos e ainda poluem o meio ambiente através da fabricação dos seus produtos. Um dos principais responsáveis pela agressão direta à natureza é o setor da construção civil, que lança no ambiente uma quantidade excessiva de CO2.

Segundo a arquiteta Greta Sanches, do empreendimento Solar Tambaú, é fundamental que as construtoras reconheçam a importância de adotar práticas sustentáveis em suas obras. “Com materiais mais duráveis e de melhor qualidade, por exemplo, serão necessárias menos reformas e manutenção. São soluções simples que não oneram o valor da obra, mas que trazem benefícios tanto para a construtora e clientes quanto para a sociedade em geral”, afirma.

O setor da construção não é o único em processo de modificação para atender às necessidades do planeta. As empresas da área de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, como a Natura, têm investido em produtos de qualidade e que tragam benefícios diretos ao meio ambiente. Além disso, esses produtos têm na sua composição matérias-primas naturais que não agridem a pele do consumidor.

A marca apresentou recentemente sua Visão de Sustentabilidade para o futuro, no “Sustainable Brands Rio 2014”, evento que reuniu empresas interessadas em transformar modelos de negócios a partir da sustentabilidade. A visão apresenta diretrizes de sustentabilidade para o modelo de negócio da empresa com ambições para o ano de 2020.


“Entendemos que as empresas existem para fazer com que a sociedade e o planeta sejam melhores e, por isso, apresentamos uma nova visão de sustentabilidade para definir onde queremos chegar e o impacto que buscamos gerar. Está expresso em nossas crenças que o valor e a longevidade de uma empresa estão ligados à sua capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento sustentável”, afirma Alessandro Carlucci, diretor-presidente da Natura.

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