O
Ministério Público da Paraíba solicitou, na sexta-feira (13), que a
prefeitura de João Pessoa não promova os festejos juninos na orla marítima.
Segundo a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Social, a
transferência para a região da praia contraria um termo de ajustamento de
conduta firmado em 2005, que estabeleceu que o evento deveria ser realizado no
Centro Histórico. Além disso, o órgão apontou implicações ambientais e também
de mobilidade urbana.
A
questão da realização do São João da capital paraibana foi discutida em uma
audiência realizada durante a manhã no Ministério Público com a participação de
representantes da prefeitura, das polícias Civil e Militar, do Corpo de
Bombeiros e também do governo estadual. Após o MP, apresentar os argumentos
contrários à festa, a reunião foi suspensa e será retomada na segunda-feira
(16), quando a prefeit Originalmente, o São João de João Pessoa estava
programado para acontecer no Ponto de Cem Réis, mas após o Corpo de Bombeiros
limitar a quantidade de público no local a administração municipal resolveu
fazer a mudança para a praia.
Procurada
pelo G1, nesta quinta, a assessoria da prefeitura informou que os argumentos do
Ministério Público vão ser analisados e na continuação da audiência será dada
uma resposta oficial sobre o lugar do evento. O São João está programado para
acontecer entre os dias 21 e 29 de junho.
Segundo
o promotor João Geraldo Barbosa, a realização da festa na praia vai causar um
sério comprometimento da mobilidade urbana e também pode gerar incômodo aos
moradores da região, principalmente pela poluição sonora que pode ser gerada
durante os shows do evento. Ele também ressaltou que o MP está preocupado com a
preservação ambiental do local.
“Essa
mudança também esvazia a tradição e a cultura dos festejos juninos, pois a
praia não tem relação com o São João”, disse o promotor. João Geraldo ressaltou
que o São João é diferente de outros eventos que a prefeitura realiza na praia,
como o réveillon e o festival Extremo Cultural, que acontece no começo do ano,
porque serão nove dias seguidos.
O
promotor não quis dar detalhes das providências que o Ministério Público vai
tomar se a prefeitura insistir na realização das festas. Mas, disse que a
questão pode resultar inclusive em um procedimento judicial.ura deverá
apresentar uma solução.Fonte G1 PB
Muito engraçado essa posição do MP, quer dizer que é o SÃO JOÃO que vai causar danos ao meio ambiente, poluição sonora e irá causar transtornos a mobilidade urbana? Deixem de hipocrisia, se não pode ter o são joão na praia não pode ter então festa de reveion, folia de rua, extremo cultural, marcha disso e daquilo, eventos esportivos e religiosos, pois sempre quando há eventos na praia acontece tudo isso que o MP está alegando contra os festejos juninos! Entenda MP público, praia é sinônimo de eventos, festa, alegria diversão, lugar para grandes eventos e concentrações, lugar de turismo, a ORLA não tem dono, o dono é o povo, feita para esse tipo de evento mesmo! Vocês não estão preocupados com a poluição sonora não, vocês querem é prestigiar os ricos que moram perto, dando-lhes a calmaria como se aquele local fosse uma propriedade privada! O MP deveria analisar que é o ponto de cem réis que não tem condições de receber um evento grande como o são joão, lá sim falta tudo, estrutura, segurança, mobilidade urbana, espaço etc... mas a praia? a orla? É O MAIOR E MELHOR ESPAÇO PARA EVENTOS DA NOSSA CIDADE. pasmem!!!!!
ResponderExcluir