“Pernambuco tem potencial gigantesco para criar, fomentar e desenvolver grandes projetos de geração distribuída: 200 MW ainda é pouco para a capacidade do estado”, afirma Ananias Gomes, diretor regional da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD - PE). O estado passa por um processo acelerado de crescimento do setor, com a maior parte do histórico de ampliação da capacidade concentrada nos últimos dois anos: do total de 200 MW atuais, 160 MW foram implementados a partir de 1 de outubro de 2019.
Entre as mais de 21 mil micro e mini usinas instaladas, os pernambucanos optaram por sistemas fotovoltaicos em 99% dos casos, havendo quatro Unidades de Crédito (UC) de biogás, três eólicas e outras três em Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH). De acordo com o Atlas solarimétrico do território brasileiro, Pernambuco está na região com o segundo maior índice de radiação solar diária, entre os quatro diferentes patamares presentes no País.
“Em todo o Brasil, a prevalência dos projetos de energia solar é a tônica. Todavia, há potencial de crescimento para geração distribuída em todas as outras fontes renováveis e limpas, inclusive como solução para passivos ambientais como resíduos sólidos urbanos, que podem virar fonte de energia”, conclui Carlos Evangelista, presidente da ABGD.
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