As alergias podem ter origens variadas e são mais comuns do
que se imagina. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de
35% dos brasileiros possuem algum tipo de reação alérgica, inclusive aos
alimentos. Como forma de alerta, o mês de maio é de conscientização da doença
celíaca (reação imunológica ao glúten) que, com a devida atenção, pode ser
controlada e consequentemente manter a qualidade de vida de quem possui o
problema.
Um dos principais cuidados é com a ingestão de algum
alimento que possa prejudicar o organismo. A nutricionista do Hapvida em
Campina Grande, Iraci Sabino, explica que é necessário sempre fazer a leitura
das embalagens. “Os rótulos alimentares podem não ser tão claros e, por isso, é
importante que as pessoas façam sempre essa leitura, tanto dos alimentos como
de outros produtos industrializados, como os de higiene e cosméticos, pois eles
podem conter alérgenos e é neles que mora o perigo”, afirma.
Algumas das alergias e intolerâncias alimentares mais comuns
são ao glúten e ao leite que, por causa dos sintomas, muitas vezes passam
despercebidas e podem ser confundidas com outras doenças. Em determinados
casos, a pessoa tem diarreia, erupções cutâneas, perda de peso, inchaço, náusea
e possíveis vômitos.
No caso dos celíacos, a nutricionista explica que o
diagnóstico pode ser verificado por meio de exames e é necessário fazer uma
mudança na alimentação para garantir a qualidade de vida, além de manter o
equilíbrio dos nutrientes no organismo. “Basta cortar o trigo, cevada e aveia,
e substituir por alimentos que contenham milho, massa do inhame, tapioca.
Apesar de raro, o problema pode ter relação com a hereditariedade”, esclarece
Iraci Sabino.
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