Os
problemas cardíacos são mais comuns do que se imagina e, anualmente, milhares
de pessoas são vítimas de diversas doenças que atacam o coração.
De acordo com dados do World Health Organization, de 2000 a 2012, mais de 17 milhões de pessoas faleceram em decorrência de cardiopatias e a estima-se que em 2030 esse número passará dos 22 milhões. No próximo dia 29 é comemorado o Dia Mundial do Coração e esses dados reforçam a ideia da prevenção em qualquer idade.
Fabiano Melo |
Com as
atividades do dia a dia, nem sempre os cuidados com a saúde são valorizados e a
população esquece de medidas básicas que podem evitar o aparecimento de
doenças. De acordo com o cardiologista do Hapvida Saúde, Newton Rodrigues, o
estresse, o histórico familiar, a idade, sedentarismo, diabetes, hipertensão,
tabagismo, obesidade e colesterol elevado são alguns dos fatores de risco que
mais influenciam o aparecimento de problemas cardíacos.
Cada um
desses aspectos modificam a qualidade de vida e fazem com que o paciente
apresente sintomas que nem sempre são relacionados a cardiopatias, mas que
exigem cuidados. No entanto, quando há algo errado no coração, os pacientes
podem apresentar sinais bem característicos. “O cansaço aos médios e pequenos
esforços, dor no peito e palpitações, são alguns sintomas. Porém, muitas
cardiopatias podem aparecer sem sintomas ou com outras características, por
isso é importante prevenir”, explica o médico.
Os
hábitos de vida são os principais responsáveis pela prevenção, tendo em vista a
redução dos fatores de risco e, consequentemente, a manutenção da saúde.
Segundo o cardiologista do Hapvida Saúde, uma das melhores soluções é livrar-se
de tudo que pode comprometer o organismo.
“Não fumar, manter o peso adequado, uma dieta saudável, pressão
arterial, glicemia e colesterol normais, fazer atividade física regularmente,
evitar o estresse, e fazer consultas e exames regulares são fundamentais”,
orienta Newton Rodrigues.
Mesmo
com a mudança de hábitos, fatores como a hereditariedade podem influenciar
significativamente no surgimento de alguma doença. De acordo com o
cardiologista, a insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência coronariana,
arritmias cardíacas, miocardiopatias e valvulopatias reumáticas, são alguns dos
problemas mais comuns.
Em casos
de descoberta de alguma cardiopatia, o tratamento deve ser de acordo com a
situação de cada paciente para garantir a melhoria esperada. “Dependendo do
tipo, um paciente tratado adequadamente pode ter um estilo de vida bem
razoável. O importante é seguir fielmente as recomendações médicas, tomando as
medicações e fazendo a dieta prescrita”, afirma o cardiologista.
O
acompanhamento não deve parar após o tratamento e a periodicidade de consultas
será definida pelo médico responsável. Mesmo aquelas pessoas que não possuem
doenças cardíacas precisam checar o coração pelo menos uma vez por ano como
forma de prevenção. “Faça suas consultas, os exames solicitados e,
princialmente, evite os fatores de risco. Fuja do estresse e mantenha o bom
humor”, aconselha o especialista do Hapvida Saúde.
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