segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Dia Mundial do Coração: Mudança de hábitos reduz fatores de risco

Os problemas cardíacos são mais comuns do que se imagina e, anualmente, milhares de pessoas são vítimas de diversas doenças que atacam o coração.

De acordo com dados do World Health Organization, de 2000 a 2012, mais de 17 milhões de pessoas faleceram em decorrência de cardiopatias e a estima-se que em 2030 esse número passará dos 22 milhões. No próximo dia 29 é comemorado o Dia Mundial do Coração e esses dados reforçam a ideia da prevenção em qualquer idade.
Fabiano Melo


Com as atividades do dia a dia, nem sempre os cuidados com a saúde são valorizados e a população esquece de medidas básicas que podem evitar o aparecimento de doenças. De acordo com o cardiologista do Hapvida Saúde, Newton Rodrigues, o estresse, o histórico familiar, a idade, sedentarismo, diabetes, hipertensão, tabagismo, obesidade e colesterol elevado são alguns dos fatores de risco que mais influenciam o aparecimento de problemas cardíacos.

Cada um desses aspectos modificam a qualidade de vida e fazem com que o paciente apresente sintomas que nem sempre são relacionados a cardiopatias, mas que exigem cuidados. No entanto, quando há algo errado no coração, os pacientes podem apresentar sinais bem característicos. “O cansaço aos médios e pequenos esforços, dor no peito e palpitações, são alguns sintomas. Porém, muitas cardiopatias podem aparecer sem sintomas ou com outras características, por isso é importante prevenir”, explica o médico.

Os hábitos de vida são os principais responsáveis pela prevenção, tendo em vista a redução dos fatores de risco e, consequentemente, a manutenção da saúde. Segundo o cardiologista do Hapvida Saúde, uma das melhores soluções é livrar-se de tudo que pode comprometer o organismo.  “Não fumar, manter o peso adequado, uma dieta saudável, pressão arterial, glicemia e colesterol normais, fazer atividade física regularmente, evitar o estresse, e fazer consultas e exames regulares são fundamentais”, orienta Newton Rodrigues.

Mesmo com a mudança de hábitos, fatores como a hereditariedade podem influenciar significativamente no surgimento de alguma doença. De acordo com o cardiologista, a insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência coronariana, arritmias cardíacas, miocardiopatias e valvulopatias reumáticas, são alguns dos problemas mais comuns.

Em casos de descoberta de alguma cardiopatia, o tratamento deve ser de acordo com a situação de cada paciente para garantir a melhoria esperada. “Dependendo do tipo, um paciente tratado adequadamente pode ter um estilo de vida bem razoável. O importante é seguir fielmente as recomendações médicas, tomando as medicações e fazendo a dieta prescrita”, afirma o cardiologista.


O acompanhamento não deve parar após o tratamento e a periodicidade de consultas será definida pelo médico responsável. Mesmo aquelas pessoas que não possuem doenças cardíacas precisam checar o coração pelo menos uma vez por ano como forma de prevenção. “Faça suas consultas, os exames solicitados e, princialmente, evite os fatores de risco. Fuja do estresse e mantenha o bom humor”, aconselha o especialista do Hapvida Saúde.

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