sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Choro, samba e regionais com Ricardo Brito e Os Mulatos no Sabadinho Bom

O pianista Ricardo Brito e os músicos d’Os Mulatos embalam o público ao som do chorinho, samba e regionais em mais uma edição do Sabadinho Bom deste dia 29. O projeto, realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), começa às 11h30, na Praça Rio Branco, Centro Histórico da Capital.

Abrindo o espetáculo, chamado “Neo Choro”, Ricardo Brito apresenta choro brasileiro contemporâneo com toques eletrônicos, jazz americano e autorais de arquivo. Além das obras de Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Dori Caymmi, João Donato e Luiz Gonzaga, ele vai tocar as suas, “Choro em Silêncio”, “Beliscando o Azulejo”, “Arengueiro”, “Que Sabadinho Bom!” (feita especialmente para o projeto), o samba “Sete a Um”, “Baião Bravo” e “Xote aos Avessos”. A formação instrumental tem flauta, sax e bandolim (Maropo), o piano digital e escaleta de Brito, baixo (Raimere Travassos), guitarra semiacústica (Gabriel Moraes) e bateria (Gilson Machado).

Bacharel em piano pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ricardo é efetivo do Coro Sinfônico da Paraíba. Participou como tecladista e sanfoneiro na turnê de Lucy Alves e dos grupos instrumentais Escape Erudito e Meira Trio, onde pode exercitar a sua veia jazzística.

Já integrou a Orquestra de Violões da Paraíba, a IFPB Jazz Band, a Camerata Popular da Paraíba e a Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste. O currículo também foi acrescido com a experiência como convidado da Orquestra Sinfônica do Pará e da Paraíba e do grupo Baião de Três.

Os Mulatos – O samba de breque e de raiz será celebrado na voz de um dos grupos revelações da Paraíba. Nascido em João Pessoa há três anos da união de sete irmãos, primos e amigos, Os Mulatos expressam em público todo o amor à nação sul-africana, e em particular ao ex-líder Nelson Mandela, nas apresentações quando estendem o pavilhão do país-símbolo do apartheid junto da bandeira brasileira no fundo de palco. Mas as homenagens param por aí, quando a identidade musical verde-amarela emerge, tomando conta do resto do show.

No repertório, entram sucessos de Noel Rosa, Paulinho da Viola, Mestre Candeia, Nelson Cavaquinho, Noite Ilustrada, Luiz Ayrão, João Nogueira, Martinho da Vila, Alcione, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Fundo de Quintal. “Além desses grandes, pretendemos tocar as nossas ‘Preto Criolo’, ‘Era Samba Todo Dia’ e ‘Eu Sou Teu Mulato’”, anuncia o vocalista, Juan Ébano.


A antiga banda Axé Tikerê hoje é composta por Ébano (também cavaquinista), Lindonjonson Alencar (voz e tantã), Marilon Rodrigues (voz e pandeiro), Marivan Rodrigues (voz e atabaque), Marlon Santos (percussão), Breno (cavaco) e George (violão).

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