Foto: Gabriel Rolim
Concebido entre 2021 e 2024, o novo álbum da Boogarins é um retorno às raízes da banda, já que é o primeiro disco gravado inteiramente em casa desde o seu disco de estreia “As Plantas Que Curam”, em 2013. Já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, o novo disco também marca uma desaceleração na carreira internacional do grupo.
“Na pandemia, as incertezas do mundo se juntaram às nossas próprias incertezas. Depois de conversas com produtores estrangeiros e planos frustrados com nossa antiga gravadora americana, decidimos desacelerar a corrida maluca de carreira internacional que nos movia involuntariamente desde os primeiros passos profissionais da banda”, explica Benke Ferraz.
O disco foi gravado inteiramente na casa que Raphael Vaz, Dinho Almeida e a engenheira de áudio Alejandra Luciani moram em São Paulo, baseando-se em ideias individuais lapidadas neste formato coletivo. Com 10 faixas assinadas e compostas por todos os integrantes, “Bacuri” foca na dinâmica e energia entre os integrantes da Boogarins.
Para os integrantes, os anos de estrada em atividade intensa e os desafios da vida e da paternidade ajudam a explicar o amadurecimento lírico e sonoro de “Bacuri”, palavra de origem tupi que dá nome a um fruto da região amazônica e do cerrado. Em alguns lugares do Brasil, entretanto, “bacuri” também é usada como sinônimo de “criança”.
“É engraçado que sempre nos chamaram de ‘meninos’ e agora os ‘meninos’ são outros, os nossos filhos”, explica Benke, sobre um dos significados do novo disco.
Para Benke, Dinho, Fefel e Ynaiã, é a primeira vez que um registro consegue capturar a energia que transmitem nos palcos. Celebrado como fruto do trabalho construído em banda e em família, o disco tem, nas palavras de Dinho, a magia singular de quatro amigos que entraram na vida adulta fazendo shows juntos.
“Bacuri” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm.
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