Além disso, a Mostra Especial CINEMAS NEGRAS: A ESTÉTICA DO CINEMA NEGRO FEMININO CONTEMPORÂNEO apresenta curtas-metragens dirigidos por mulheres negras, reafirmando o compromisso da Todes Play com a valorização de narrativas identitárias e a expansão do cinema negro feminino no Brasil.
Lançamentos
Cidade de Deus 10 Anos Depois
O documentário, que chega ao streaming no dia 18 de outubro, relembra os 10 anos que sucederam o lançamento do histórico longa-metragem Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles e Kátia Lund, que recebeu quatro indicações ao Oscar. O filme investiga como a vida dos moradores do bairro e dos atores não profissionais mudou desde então, explorando as histórias e realidades de quem viveu e participou desse momento histórico do cinema nacional.
Documentário: 75 min – 12 anos – 2012
Roteiro e Direção: Cavi Borges e Luciano Vidigal
Redes sociais: @dualtoproducao
Diga Meu Nome
A obra acompanha a luta de duas mulheres trans brasileiras pelo direito ao reconhecimento de seus nomes e identidades de gênero nos documentos oficiais. Selem, uma travesti de 45 anos, e Diana, uma mulher transexual de 22 anos, buscam respeito não apenas nas instituições, mas também dentro de suas famílias, oferecendo um retrato emocionante de resistência e afirmação. A produção estará disponível na Todes Play a partir do dia 27 de outubro.
Documentário: 78 min – 12 anos – 2020
Acessibilidade: Libras
Roteiro e Direção: Juliana Chagas Gouveia
Redes sociais: @_julianachagas_
Mostra Especial – 28 de outubro à 02 de novembro
Em comemoração ao seu aniversário, a Todes Play, em parceria com a Mostra do Filme Marginal, apresenta a mostra CINEMAS NEGRAS: A ESTÉTICA DO CINEMA NEGRO FEMININO CONTEMPORÂNEO. Fruto de pesquisa acadêmica da cineasta Rosa Miranda, a mostra traz luz a vozes fundamentais do cinema negro feminino, com uma seleção de cinco curtas-metragens que retratam temas de identidade, ancestralidade e resistência. Após as exibições, uma live com as diretoras será realizada, mediada por Rosa Miranda, proporcionando um espaço para o público interagir com as cineastas e explorar os processos criativos por trás das obras.
Curtas-metragens da Mostra:
Faustina – Música Para Viver (SP)
O curta conta a história de Edna Faustina, que aos 65 anos reencontra sua paixão pela música, que havia sido apagada pelas dificuldades da vida na periferia. A música reacende em Faustina suas raízes e motivações, transformando sua trajetória de vida.
Documentário: Livre – 2020
Roteiro e Direção: Vitória Teixeira
Malunga (SP)
Este documentário homenageia Thereza Santos, atriz, dramaturga e militante negra, que enfrentou perseguição política durante a ditadura militar no Brasil. A obra reflete sobre sua vida, suas lutas e seu exílio na Guiné-Bissau e Angola.
Documentário: Livre – 2023
Roteiro e Direção: Gal Souza
Espelho (SE)
Neste curta experimental, Esperanza enfrenta a sua jornada de autoconhecimento à beira de um rio, em busca de sua espiritualidade e paz interior.
Curta: Experimental – Livre – 2022
Roteiro e Direção: Luciana Oliveira
Emerenciana (PR)
A história de uma mulher negra e pobre, cuja identidade foi apagada pela história. O curta reconstrói a trajetória de Emerenciana Cardoso Neves, mostrando a sua luta invisibilizada.
Documentário: Livre – 2023
Roteiro e Direção: Larissa Nepomuceno
Você (RJ)
Dona Arlete, solitária após um acidente doméstico, encontra conforto na inesperada visita de sua neta, Maria, em um delicado retrato de laços familiares e redescoberta.
Ficção: Livre – 2023
Roteiro e Direção: Tainá Bevilacqua
Debate com Rosa Miranda
Após a exibição dos filmes, a cineasta e pesquisadora Rosa Miranda irá mediar um debate ao vivo com as diretoras, proporcionando um espaço para discussões sobre os temas abordados nas obras.
Sobre a Todes Play:
A Todes Play é uma plataforma de streaming comprometida com a representatividade e a diversidade no audiovisual brasileiro. Criada em 2020 pela APAN, a plataforma oferece conteúdos que promovem narrativas identitárias, valorizando a cultura e o cinema independente.
Sobre a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN)
Criada em 2016, a APAN - Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro - é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, apartidária e com articulação, mobilização, incidência política, ações e representação nas cinco regiões do país. Desde sua criação, a associação defende o fortalecimento das Ações Afirmativas como princípio e estratégia política fundamental para a garantia da inclusão da população negra no setor audiovisual e para o avanço na luta de combate ao racismo no Brasil. A APAN é fruto de uma articulação histórica de cineastas e profissionais do audiovisual brasileiro voltadas a potencializar as políticas públicas e as ações de mercado que fomentem e ampliem o audiovisual negro no país. A APAN, tem como eixo central para sua incidência a articulação política, pautar e tensionar a construção de caminhos para o audiovisual brasileiro atento a um debate racial, de gênero e territorialidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário