segunda-feira, 5 de setembro de 2022

26º Grito dos Excluídos



Para as entidades envolvidas na organização do Grito de SP, é preciso ecoar o Grito quando “famílias despejadas lotam as ruas das cidades, sem emprego, pão e saúde.
O ódio aos pobres, a juventude enfrentando o desemprego, os baixos salários e péssimas condições de trabalho. A violência policial, o encarceramento em massa destroem famílias nas periferias, atingindo principalmente a população negra. Os ataques aos povos indígenas e a nossos ecossistemas. O aumento do feminicídio, a violência contra crianças, pessoas idosas e pobres. A ausência de políticas de assistência social, de saúde ou educação”.

Os coletivos e movimentos que constroem o 26o Grito servirão lanche com café às pessoas em situação de rua das 7h30min às 9hs, quando começará o ato, com atividades culturais e manifestações dos organizadores.

GRITO DOS EXCLUÍDOS e EXCLUÍDAS

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”.

O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, com o lema “A vida em primeiro lugar”, e ecoou em 170 localidades.

A  partir  de  1996,  o  Grito  foi  assumido  pela  CNBB,  que  o aprovou em sua Assembleia Geral, como parte do PRNM (Projeto Rumo  ao  Novo  Milênio - doc.  56 nº 129).

Construção coletiva, mais que uma articulação, o Grito é um processo, uma manifestação popular que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos/as excluídos/as.

A proposta questiona os padrões de independência do  povo  brasileiro, assim como  ajuda  na  reflexão  para  um  Brasil  que  se quer  cada  vez  melhor  e  mais  justo  para  todos  os  cidadãos  e cidadãs.

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