O cantor, compositor e rabequeiro Maciel Salú leva o seu
mais recente espetáculo para Tracunhaém, na Zona da Mata Norte de Pernambuco,
neste sábado (21/10), a partir das 21h. O show, que faz parte da sua turnê
Nordeste será na Rua Padre João Ribeiro, no centro da cidade, gratuito e aberto
ao público. Até o final de 2017, o artista levará a nove cidades do Brasil um
espetáculo inédito, formado por músicas do seu mais recente álbum, “Baile de
Rabeca”, canções dos seus três primeiros discos e novas composições que farão
parte do seu próximo álbum. Junto com sua rabeca e sua banda, o músico ainda
vai circular por Curitiba|PR, João Pessoa|PB, Natal|RN, Salvador|BA, Olinda|PE
e Recife|PE. Até agora, a turnê já passou por Brasília|DF (29/04) e por São
Paulo|SP (24/09).
No dia 21 de outubro (sábado), além do show de Maciel Salú,
o público contará com a apresentação da Ciranda Estrela, do Mestre Edmilson, e
com a Sambada dos Maracatu Rural Águia Formosa, com Mestre Felype Silva, e do
Leão Formoso de Nazaré da Mata, com Mestre Pedrinho Gabriel. As apresentações
também acontecerão Rua Padre João Ribeiro, no centro da cidade, gratuito e
aberto ao público.
Além dos shows, a circulação conta com a vivência “A arte
transforma – Maciel Salú, sua rabeca e trajetória dos terreiros para o mundo”,
onde o cantor fala sobre a sua história como Mestre e brincante dos folguedos
da cultura popular e a transição como artista de palco. Em Tracunhaém, a
atividade será em breve, com entrada gratuita e vagas limitadas, na sede do
Projeto Azougue - Manutenção Maracatu Rural Águia Formosa. A data da atividade
será divulgada em breve.
Nesta turnê, Maciel Salú celebra a rabeca. O instrumento,
que é conhecido pela sua sonoridade peculiar, seu som cru e barroco de
instrumento popular, ganha, nas mãos do artista, uma roupagem contemporânea,
seja pelo uso dos efeitos eletrônicos de pedais, seja por se fundir a ritmos
inusitados que fazem parte do repertório pessoal e cosmopolita do artista. O
músico sobe aos palcos com a ânsia de apresentar ao Brasil um espetáculo
repleto de criatividade, sentimento e beleza. Desta forma, o cantor espera não
apenas encantar a plateia, mas cumprir sua missão como fiel difusor da arte,
legado e garra da música autoral pernambucana.
Nestas apresentações, o público vai dançar ao som de um
repertório formado por músicas autorais compostas ao longo dos 20 anos de
carreira de Maciel Salú. O show é baseado em sua discografia solo, formada
pelos discos Baile de Rabeca (2016), Mundo (2010), Na luz do carbureto (2007) e
A pisada é assim (2003). Além disso, o artista ainda incluiu no setlist algumas
composições inéditas, que estarão no próximo álbum de Maciel, atual
mente em
produção no Recife, a exemplo de “Maracatu sem lei” e “Mãe do Mar”.
Para apresentar as suas experimentações sonoras, o cantor
leva consigo uma banda completa, em todos os sentidos, formada por músicos dos
mais diversificados perfis. Nos palcos das nove cidades, o artista será
acompanhado por Emerson Santana | bateria; Joana Melo | percussão e backing
vocal; José Mário | percussão e backing vocal; Rogê Victor | baixo e backing
vocal; e Sammy Barros | guitarra e backing vocal. A direção artística do show é
assinada pelo próprio Maciel Salú.
Incentivo – A turnê de Maciel Salú está dividida em duas
partes: Circulação Nacional e Circulação Nordeste. Ambas são realizadas pelo
próprio artista em parceria com a sua produtora, a Grão – Comunicação e
Cultura. As duas Circulações contam com incentivo do Fundo Pernambucano de
Incentivo à Cultura (Funcultura), Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico
de Pernambuco (Fundarpe), Secretaria de Cultura e Governo do Estado de
Pernambuco.
Social – Como forma de retribuição à vida, neste projeto,
Maciel Salú realizará um show de contrapartida social no Recife. Os ingressos
vendidos para esta apresentação serão revertidos integralmente para apoiar o
Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (CERVAC). A instituição do
bairro recifense do Morro da Conceição, desde 1988, cria ações de
desenvolvimento integral de pessoas com deficiências, oferecendo serviços de
reabilitação e prevenção, onde as famílias e a comunidade também são
estimuladas a participar do processo de reabilitação e inclusão social. O
CERVAC atualmente também é referência no atendimento e reabilitação de crianças
com microcefalia causada pela Síndrome Congênita do Zika Vírus.
Vivência – Nas nove cidades que receberão as Circulação
Nacional e Circulação Nordeste, como forma de ampliar a corrente do bem, o
artista realiza a vivência “A arte transforma – Maciel Salú, sua rabeca e
trajetória dos terreiros para o mundo”. A ação é gratuita e voltada
prioritariamente aos participantes de grupos culturais ou organizações
não-governamentais que desenvolvam projetos sociais ou culturais.
Os temas abordados serão sempre sobre o olhar e a vivência
de Maciel Salú com a rabeca, com a cultura popular pernambucana e a suas
diversas experiências enquanto artista pelo mundo. Em cada uma das nove
cidades, o músico e a produção vão analisar e selecionar quais assuntos, como
Maracatu Rural e Cavalo Marinho, serão abordados na atividade.
Serviço:
Maciel Salú | Circulação Nordeste – etapa Tracunhaém
Quando: sábado (21/10), a partir das 21h
Local: Rua Padre João Ribeiro (Centro de Tracunhaém)
Entrada: gratuita
Informações: www.macielsalu.com.br
Redes sociais: fb.com/macielsalu.pe | instagram.com/macielsalu
Contato: grao.pe@gmail.com
Ficha técnica:
Maciel Salú – Circulação Nacional | Maciel Salú – Circulação
Nordeste
Gestão de projeto
Maciel Salú | diretor artístico
Rute Pajeú | gestora
Banda
Maciel Salú | voz e rabeca
Emerson Santana | bateria
Joana Melo | percussão e backing vocal
José Mário | percussão e backing vocal
Rogê Victor | baixo e backing vocal
Sammy Barros | guitarra e backing vocal
Equipe técnica
Carlos Medeiros | roadie
Denildo Araújo | operador de áudio
Rute Pajeú – Grão Comunicação e Cultura| produção executiva
Comunicação
Dulce Reis – Feed Comunicação | assessora de comunicação
Walton Ribeiro – Feed Comunicação | designer
Sobre Maciel Salú:
Pernambucano, nascido em Olinda, Maciel Salú é cantor, compositor,
rabequeiro, mestre e brincante de diversos folguedos populares. Herdeiro da
umas das famílias mais expressivas na cultura popular – a Família Salustiano,
convive desde a infância em meio a Maracatus, Cavalos Marinhos, Cocos e
Cirandas.
E foi com toda essa musicalidade, carregada dos símbolos,
sons e sotaques do Brasil, que Maciel Salú foi convidado a representar junto
com a Orchestra Santa Massa a sonoridade da cultura brasileira na Cerimônia de
Encerramento das Olimpíadas Rio 2016. Acompanhado de sua rabeca, em pleno
Estádio do Maracanã, o músico e a Orchestra Santa Massa se apresentaram para um
público presente estimado em 70 mil pessoas e com expectativa de mais de 3
bilhões de telespectadores em todo mundo. O repertório incluiu uma canção de autoria
de Maciel Salú composta especialmente para ocasião.
Foi graças à desenvoltura com a Rabeca que na década de 90,
no auge do manguebeat, Maciel Salú foi convidado a integrar a banda Chão e
Chinelo. Foi nessa época que ele começou a cantar, compor e experimentar a
fusão entre o popular e o contemporâneo. Essas experimentações ganharam ainda
mais força a partir de 2002, quando reuniu seu vasto repertório popular e
adentrou no mundo da música eletrônica junto ao DJ Dolores, Fábio Trummer, Jam
da Silva e Isaar, formando a banda DJ Dolores & Orchestra Santa Massa. Com
o grupo ganhou o reconhecimento da crítica através de um BBC Awards, um Prêmio
Tim (melhor álbum) e o Prêmio Multicultural Estadão.
Em 2003 o músico iniciou carreira solo. Foi quando passou a
apresentar ao público sua singularidade. Marcadas por arranjos cheios de
criatividade, as composições de Maciel Salú acompanham seu amadurecimento. A
cada nova obra apresenta um verdadeiro conjunto harmônico que leva ao palco
toda a plasticidade e timbre de um dos nomes mais presentes no cancioneiro
pernambucano da atualidade.
Com o seu trabalho autoral participou do Europalia.Brasil
(2010), Projeto Pixinguinha (2007), Ano do Brasil na França (2005) e fez
importantes parcerias com músicos e artistas, dentre eles Chico César, Jorge Du
Peixe (Nação Zumbi), Siba, Jam da Silva, Isaar, Carmélia Alves e Luiz Paixão.
Atualmente, além do trabalho solo e a Orchestra Santa Massa,
o artista ainda integra a Orquestra Contemporânea de Olinda, uma das bandas
pernambucanas que desde 2008 mais circula pelo país. Bastante elogiada pela
crítica musical, a Orquestra já foi indicada a importantes prêmios, entre eles
o Prêmio da Música Brasileira (2009) e ao Grammy Latino (2010), onde concorreu
na categoria Melhor Álbum de Música Regional Brasileira.
Com 20 anos de carreira em palcos, Maciel Salú já participou
de diversas coletâneas nacionais e internacionais e projetos de outros grupos e
artistas. Apenas na sua trajetória com bandas e trabalho autoral, o músico
acumula dez discos, dentre eles:
Maciel Salú
(solo)
Baile de Rabeca |
2016
Box com os discos A pisada é assim, Na luz do carbureto e
Mundo | 2015
Mundo | 2010
Na luz do carbureto | 2007
A pisada é assim | 2003
Orquestra Contemporânea de Olinda
Bomfim | 2015
Pra Ficar | 2012
Orquestra Contemporânea de Olinda | 2008
DJ Dolores & Orchestra Santa Massa
Contraditório | 2002
Chão e Chinelo
Loa do Boi Meia-Noite | 1999
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