Ambos artistas históricos em seus segmentos, Marcia Novo e O Conde são referências inegáveis nacionalmente, mas, principalmente em seus locais de nascimento, fazendo história no Amazonas e em Recife, respectivamente. “Cleide”, já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, vem então para também celebrar essa conexão de dois grandes nomes.
“Conheci o Conde aqui em Manaus em um festival que tocamos juntos e já foi amor à primeira vista, dali já nos prometemos gravar um breguinha juntos, e num é que saiu”, brinca a cantora, contando sobre o primeiro encontro dos dois artistas.
Esses “breguinha” que eles gravaram juntos é “Cleide”, uma faixa que conta a história de dois “personagens característicos da tradicional família brasileira”. Na composição, assinada por Marcia Novo, um homem volta pra casa bêbado após ter traído a esposa, mas, ainda assim implora para ela continuar com ele.
“Eu sei que eu errei / Cheguei de porre em casa / Fedendo à cachaça / Com a camisa beijada”, começa o primeiro verso, na voz de Marcia, que depois é repetido por O Conde, enquanto eles cantam no refrão: “Cleide / Volta logo para mim / Cleide / Eu não vivo sem ti”.
“Cleide” também vem acompanhada de um visualizer que combina perfeitamente com a vibe da faixa, trazendo uma estética também tradicional do brega. O vídeo estará disponível no canal oficial de Marcia Novo no Youtube, ao meio-dia da sexta de lançamento (22).
“Cleide” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm.
Sobre Marcia Novo: A cantora amazonense Márcia Novo traz para a música do Norte aquilo que carrega no sobrenome: a originalidade, fruto da fusão criativa dos ritmos populares e pulsantes que cruzaram seu caminho ao longo dos 20 anos de carreira. De família tradicional de Parintins, interior do Amazonas, e do nordeste, a sonoridade da cantora mescla o boi-bumbá, o brega, o beiradão e o forró, ritmos amplamente difundidos na cultura das regiões.
Dos diálogos nas ruas e beiras de rio, surgem letras que exaltam gírias, sotaques e trejeitos nortistas como os últimos singles de fuleiragem lançados pela cantora, “Surubim” com George Japa e “I love you, mas num fresque não” com Vitinho Imperador e Buxxi, que alcançou recentemente o Top One no Kwai com 368 milhões de visualizações.
Márcia consolida-se não apenas como referência cultural da Amazônia, mas como uma figura de conexão social, tendo o seu ativismo reconhecido pela revista Vogue, quando foi eleita uma das “12 Guardiões da Floresta”, na edição especial “Vogue Brasil sobre a Amazônia”.
Sobre O Conde Só Brega: A Câmara do Recife entregou a Medalha de Mérito José Mariano, a mais alta comenda da Casa, ao cantor Conde Só Brega. Para o vice-presidente da Câmara, Recife é a capital do brega, e o Conde é um grande representante do estilo musical. Ivanildo Marques da Silva, o Conde Só Brega, nasceu e cresceu no Bairro da Mustardinha, subúrbio da Zona Oeste do Recife. Recebeu o apelido de “Conde” por parte dos avós ainda na infância, por ter nascido com cabelos e olhos claros.
Sua carreira artística começou na adolescência, tocando guitarra na banda do pai Antônio, quando algum músico faltava aos shows. Ele chegou a tocar em uma banda chamada “Os Gigantes de Surubim”. Ao lado de dois irmãos, fundou a banda “Farofa com Charque”, que pegou carona no sucesso das bandas de forró estilizado dos anos 1990. Vendo o sucesso da banda “Labaredas” no Recife, ele decidiu fundar o Projeto “Banda Só Brega”, que depois passa a se chamar “O Conde e a Banda Só Brega”, em 1999.

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