De acordo com a psicóloga clínica Tatiane Paula, os sintomas da depressão sazonal e da depressão tradicional são semelhantes, incluindo tristeza persistente, falta de interesse em atividades prazerosas, fadiga, dificuldade de concentração e alterações no sono e apetite. No entanto, a principal distinção está em seu padrão sazonal, com o agravamento dos sintomas nos meses de outono e inverno.
Diferenças entre Depressão Sazonal e Tradicional
A compreensão das diferenças entre a depressão sazonal e a depressão tradicional é essencial. “A primeira segue um padrão de ocorrência sazonal, ou seja, em momentos específicos, e está relacionada à diminuição da exposição à luz solar durante o outono e inverno. Os sintomas típicos da depressão sazonal incluem fadiga, aumento do apetite (especialmente por carboidratos), ganho de peso, maior necessidade de sono e desinteresse por atividades que normalmente seriam prazerosas durante os meses de inverno. Já a depressão tradicional pode ocorrer em qualquer época do ano”, relata a especialista.
Fatores de risco para a depressão sazonal
Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver depressão sazonal, incluindo predisposição genética, flutuações hormonais e geografia. Regiões distantes do equador, com menos exposição à luz solar, tendem a ter taxas mais altas de depressão sazonal, explica a psicóloga.
Como tratar a depressão sazonal
O tratamento da depressão sazonal envolve abordagens terapêuticas variadas. “A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma opção eficaz, ajudando os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento negativos. Além disso, a avaliação médica é fundamental para considerar tratamento medicamentoso, como antidepressivos”, alega Tatiane.
Quando procurar ajuda profissional
egundo a especialista, a decisão de buscar ajuda profissional deve ser tomada quando os sintomas persistem e afetam a qualidade de vida diária. “Isolamento social, pensamentos suicidas, dificuldades no autocuidado e recorrência anual dos sintomas são sinais claros de que é hora de procurar assistência de um profissional de saúde mental”, conclui.
Fonte
Tatiane Paula - Psicóloga Clínica
@tatianepaula.psi
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