"Para evitar levar um golpe, o mais indicado é comprar diretamente do site oficial do evento", enfatiza o advogado. Ele destaca que, caso não seja possível, é essencial observar detalhes como tipografia, cores e tamanho dos elementos gráficos do ingresso, seja ele impresso ou digital. "Qualquer discrepância em relação ao padrão deve ser encarada como um sinal de alerta", alerta.
Negociar com desconhecidos também é arriscado. Bezerra aponta três pontos cruciais a serem considerados ao avaliar ofertas fora dos canais oficiais, principalmente via redes sociais:
- Preços abaixo do original: Ofertas muito abaixo do valor de mercado podem indicar um ingresso falso.
- Transferência de ticket: Uma forma segura de garantir a autenticidade da compra é exigir a transferência do ingresso no site do evento. "É importante ressaltar que essa transferência deve ser feita antes do download do ingresso", ressalta Bezerra.
- Solicitação de dados pessoais e financeiros: Qualquer pedido de informações que não estejam diretamente relacionado à compra do ingresso deve ser tratado com cautela. "Isso pode ser um indício de tentativa de roubo de dados", alerta o advogado.
Além dos riscos de adquirir um ingresso falso, há casos em que um mesmo ingresso verdadeiro é vendido para múltiplas pessoas. Após a primeira utilização no acesso ao evento, o ingresso se torna inválido. Portanto, é fundamental estar atento a esses detalhes para garantir uma experiência segura e livre de transtornos.

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