segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Afinal, parcelar as compras ou pagar à vista?



Durante o programa Big Brother Brasil, a cantora Wanessa Camargo criou polêmica ao dizer que parcela todas as suas compras.
Tudo isso porque, de acordo com a "People With Money", seu pai, o cantor Zezé Di Camargo, possui uma fortuna estimada em R$ 60 milhões, enquanto  o patrimônio da artista gira em torno dos R$ 185 milhões. Sua fortuna é fruto de diversos investimentos, entre eles restaurantes, imóveis e até um time de futebol.


O comentário gerou burburinho fora da casa mais vigiada do Brasil devido ao alto poder aquisitivo da artista e trouxe de volta um antigo debate: afinal, é bom parcelar as compras?


Para a educadora financeira Aline Soaper, educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, o parcelar as compras pode ser positivo desde que haja planejamento. “Quando o parcelamento é feito pelo mesmo preço de à vista, tecnicamente é melhor parcelar. Porque o consumidor ganha prazo de pagamento e pode deixar o dinheiro rentabilizando em um investimento. Também é válido quando a pessoa não tem dinheiro para adquirir algo de maior valor, aí o parcelamento entra como uma opção viável”, explica a especialista.


Porém, nem tudo são flores. Para quem não tem um bom controle financeiro, o parcelamento pode ser um gatilho para o descontrole financeiro. “Se a pessoa não tiver o dinheiro das parcelas já investido ou não tiver um planejamento para não acumular mais parcelas do que pode pagar, essa facilidade se torna um grande problema. Mesmo caso da Wanessa Camargo, que tem uma renda alta e recorrente, é necessário ter uma boa gestão de recursos para não se endividar”, complementa Soaper.


E para que todos possam realizar suas compras parceladas de forma segura, a educadora financeira sugere alguns cuidados como não comprometer mais de 30% do salário com parcelas; avaliar cautelosamente antes de assumir financiamentos a longo prazo; e se já tiver o montante para pagar e mesmo assim quiser parcelar, vale manter o valor investido como uma segurança.  Vale também se atentar ao valor dos juros de parcelamento, para não acabar gastando mais do que o previsto.


 


Sobre Aline Soaper:


Fundadora do Instituto Soaper, Aline Soaper é formada em Direito, com pós-graduação em Educação Financeira. Há oito anos, a carioca atua como educadora financeira e formadora de outros especialistas nesta área. Empreendedora desde os 17 anos de idade, Aline ensina as pessoas a aumentar renda, cuidar melhor do dinheiro e multiplicar através do empreendedorismo e investimentos. Atualmente o Instituto Soaper tem mais de 7 mil alunos em mais de 20 países, contando ainda com a metodologia EfincKids, metodologia de educação financeira para crianças que já está presente em escolas de vários estados brasileiros.

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