sexta-feira, 28 de julho de 2023

Zeca Baleiro lança novo álbum com sonoridades diversas, “Mambo Só”: ‘Era pra ser um EP, mas, quando vi, já era álbum’



Foto: Diego Ruahn

Com 26 anos de carreira e até um Grammy Latino, Zeca Baleiro tem muito motivo para comemorar sua longa e ilustre trajetória – celebração que se estende por 2023 inteiro, com um semestre de singles, que agora se resultam no novo álbum “Mambo Só”, lançado nessa sexta (28).
Além desse disco, que traz 10 faixas e 4 vinhetas, e muitas sonoridades, as comemorações continuam, com mais dois projetos que devem sair ainda esse ano.

Já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, “Mambo Só”, na verdade, era para ser um EP, originalmente, “com seis músicas no máximo”, relata Baleiro. No entanto, enquanto continuou trabalhando no projeto, o cantor percebeu que havia material para completar um álbum, mesmo que tenha “pouco mais de meia hora” de duração.

"Era pra ser um EP com seis músicas no máximo, mas fui experimentando coisas com vários produtores parceiros e, quando vi, tinha material pra um álbum. Mas é um disco curto, de pouco mais de meia hora. Não foi intencional, mas as 'narrativas musicais' ficaram curtas, bem ao gosto do nosso tempo", explica o cantor sobre o processo de criação do disco.

Esse é o primeiro projeto solo de Zeca Baleiro desde o disco “Canções D’Além-mar”, obra premiada no Grammy Latino 2021, e traz um momento novo para o artista, mesclando diversas colaborações especiais e sonoridades diversas. Com temáticas atuais, vozes distintas e inspirações curiosas, “Mambo Só” é uma obra inovadora para Baleiro.

O disco é composto pelas faixas e vinhetas “Mautneriana”, “Vento de Outono”, “Coração do Sol”, parceria com Juliano Holanda, “Mambo Só (feat. Edson Cordeiro)”, “Você Goza Com Dinheiro”, “Povero (feat. Oula, Mahmooni e Leon Matumona)”, com Raul Misturada, “Viva Primeiro, Poste Depois”, “Depois da Primavera”, mais uma colaboração com Juliano Holanda, “Tempo Escuro”, “Funk da Nova Era (feat. Ana Duartti e Tatiana Parra)”, “Eu Te Admirava Mais”, com Vinícius Cantuária, “De Longe Toda Serra é Azul (feat. Daíra)”, “Entrevista Sobre Steve Jobs” e, por fim, “Steve Jobs (feat. Moda de Rock)”.

Sobre a faixa-título, o artista afirma: “A música tem um tom dramático, que achei que combinaria com a voz do Edson. Há tempos combinamos um feat, e agora sua interpretação coube perfeitamente”. Também comentando sobre “De Longe Toda Serra é Azul”, Zeca Baleiro conta que a canção foi feita para um documentário homônimo, inspirado no indigenista Fernando Schiavini, mas, “gostei tanto da canção que resolvi lançá-la independente do filme”.

A faixa “Povero” é outra que é muito especial para Baleiro, já que é fruto da parceria entre o cantor e a ONG Adus, que acolhe solicitantes de refúgio e busca a valorização e inserção social, econômica e cultural desses imigrantes. Os três artistas que participam, inclusive, são refugiados da Síria/Palestina, do Irã e do Congo.

Com temas totalmente atuais, como o refúgio, as redes sociais e até uma antielegia à tecnologia na faixa “Steve Jobs”, “Mambo Só” é um álbum que mostra uma nova fase de Baleiro. No entanto, além desse disco, os fãs podem esperar mais dois projetos nesse ano, um autoral de sambas  e seu projeto com Chico César.

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“Mambo Só” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm.

Sobre Zeca Baleiro: Desde seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, lançado em 1997, Zeca Baleiro ficou conhecido por sua mistura de ritmos, gêneros e referências musicais diversas, colaborações com artistas distintos e seu envolvimento com outras áreas, como a literatura, o cinema, a dança e o teatro.

Para o segundo semestre de 2023, o cantor e compositor prepara dois álbuns com produção de Swami Jr. - um autoral de sambas, que vem sendo gravado há 11 anos com a participação de uma nova geração de bambas; e o projeto com Chico César, iniciado com o lançamento dos duplos singles “Lovers + Respira” (2021) e “Verão + Beije-me Antes” (2022)

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