segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Arnaldo Baptista lança playlist das versões de sua obra solo, uma homenagem de seus fãs

Fãs, amigos e músicos atenderam ao chamado de Arnaldo Baptista e Rod Krieger, lançado no final de maio, para trazerem versões de sua obra solo para a “Homenagem Arnaldo Baptista 7.2”.  Arnaldo foi brindado com versões que passeiam por todos os seus álbuns pós Loki?. “Estou adorando as homenagens. Parece um menu: pessoas fizeram um lado engraçado, outras o caipira, o lado psicodélico, outras o lado surrealista, o lado tietê... Ficou alto tão profundo, que eu não consigo pagar o impagável”, agradeceu Arnaldo no vídeo que encabeça a playlist do tributo, publicada no seu canal oficial no Youtube.
Esta é a terceira edição da recente série de homenagens à Arnaldo Dias Baptista, considerado pelo maestro Rogério Duprat como o “responsável por tudo que aconteceu na música de 1967 para frente.” Seu neto, Bruno Duprat, foi um dos primeiros a aderir ao convite.
 Uma chamada à celebração
Em 6 de julho, quando completou 72 primaveras, Arnaldo começou a publicar em suas mídias sociais as primeiras interpretações, duas por dia, que continuaram nesse movimento até 31 de julho, quando Rod Krieger, junto com a Banda da Homenagem, que o acompanhou na primeira e segunda edições dessa série, fechou o ciclo tocando “The Cowboy”. “Foi com essa música que abrimos o show homenagem na Sala da Caixa Cultural São Paulo em 2018, com Arnaldo na primeira fila assistindo à tudo. Foi o momento mais tocante da minha vida!”, conta Krieger.
“O material que recebemos, principalmente de fãs, é muito rico e amoroso. Então, decidimos não restringir sua divulgação às mídias sociais de Arnaldo, mas colocar, também, a grande maioria das versões enviadas no canal oficial de Arnaldo no Youtube, organizadas em uma playlist. Elas merecem ser ouvidas como em um álbum”, diz Sonia Maia, que desde 2010 se uniu à Arnaldo e Lucinha no gerenciamento da carreira do multinstrumentista, compositor, escritor e artista visual.
Na playlist estão interpretações de canções que passeiam por todos os álbuns da carreira solo de Arnaldo pós Loki?, que ganhará edição especial mais pra frente, na mesma pegada. 
Desde 2013, todos os álbuns solos de Arnaldo foram disponibilizados em serviços de streaming e download, como Spotify e iTunes. Em 2015, cinco deles ganharam edição em formato caixa CD, que pode ser adquirida na A Loja de Discos.
Rod Krieger, que tem atuado há mais de quatro anos como parceiro na amplificação do legado de Arnaldo Baptista, fala sobre esta edição: “Enquanto estava naquele palco da Caixa Cultural São Paulo, pensei: 'todos os fãs deveriam ter essa experiência'. Fico feliz em saber que muitos realizaram essa façanha, mesmo que virtualmente. Viva o Arnaldo Baptista e muito obrigado por compôr a trilha sonora de minha vida.”
A versão de “The Cowboy” conta com Rod Krieger nos vocais, de Portugal, seu atual país de residência, e com os músicos Rafael Stanguini (piano), Eduardo Barretto (baixo), Leandrix (guitarra) e Pedro Leo (bateria), além de Ray Virmond e Ana Piet, na direção e produção audiovisual. 
Esta é a terceira edição de homenagens à Arnaldo Baptista nos últimos dois anos. A primeira aconteceu em 2018 na Sala da Caixa Cultural São Paulo, depois de três apresentações de Arnaldo Baptista com seu concerto solo “Sarau o Benedito?”. 
A segunda foi a convite de Alexandre Matias, no Centro Cultural São Paulo, em 2019, quando tocaram o álbum Loki?. Ambas homenagens contaram com praticamente os mesmos músicos que agora interpretam “The Cowboy”, e com Rod Krieger na direção artística. 
Os shows na Caixa Cultural São Paulo e no CCSP contaram com convidadas e convidados do calibre de Karina Buhr, Thunderbird, Hélio Flanders, Lulina, China, Cinnamon Tapes e Tatá Aeroplano.  
Arnaldo já tinha sido contemplado em pelo menos dois tributos:
Em dezembro de 2014, O Terno escolheu e interpretou o álbum Loki? para o projeto 74 Rotações do SESC, com show no Teatro do SESC Santana (São Paulo).
 Em 1989, era lançado o álbum Sanguinho Novo – Arnaldo Baptista Revisitado, produzido por Carlos Eduardo Miranda e Alex Antunes. Trazia nomes como Sexo Explícito, 3 Hombres, Vzyadoc Moe, Sepultura, O Último Número, Paulo Miklos, Akira S e as Garotas Que Erraram, Ratos de Porão, Fellini, Atahualpa i us Panquis, Scowa e Maria Angélica Não Mora Mais Aqui. 

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