terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Cartas ao Mundão dá início à segunda etapa neste mês de dezembro

Cartas ao Mundão – Oficina de filme-carta para adolescentes sob medidas socioeducativas é um projeto de formação em Cinema e Direitos Humanos que propõe uma vivência prática através de exercícios, reflexões e debates que aproximem os estudantes de uma produção colaborativa. A implementação de cineclubes em seis unidades socioeducativas da RMR, segunda etapa do projeto, começa nesta terça (13) e segue até o dia 22 deste mês. Os cineclubes acontecem no Cenip Bongi, Case Jaboatão, Case Abreu e Lima, Case Cabo, Case Santa Luzia e Case Vitória de Santo Antão e serão coordenados pelos educadores, com suporte e acompanhamento do Cartas ao Mundão.



A primeira etapa do projeto aconteceu no mês de novembro e foi destinada à formação de professores (as) e pedagogos (as) para preparação da segunda etapa. A terceira é composta por oficinas de filme-carta com 60 internos e internas das escolas das Unidades Socioeducativas durante seis meses (fevereiro a julho de 2017), onde serão conduzidas pelo mediador do projeto, acompanhado pelos professores e professoras das respectivas unidades. 


A etapa final será uma mostra coletiva que reunirá todos os filmes-carta e\ou exercícios produzidos pelos estudantes nas oficinas.A terceira etapa é composta por oficinas de filme-carta com 60 internos e internas das escolas das Unidades Socioeducativas durante seis meses (fevereiro a julho de 2017), onde serão conduzidas pelo mediador do projeto, acompanhado pelos professores e professoras das respectivas unidades. A etapa final será uma mostra coletiva que reunirá todos os filmes-carta e\ou exercícios produzidos pelos estudantes nas oficinas.



A metodologia do projeto desenvolve dispositivos lúdicos, que não o objetivo formar cineastas ou ensinar técnicas específicas (como fotografia, captação de som ou edição), mas dedica grande atenção ao processo, àquilo que o cinema permite experimentar no mundo, com o outro, bem como as imagens e narrativas geradas a partir dessa experimentação, estimulando cada um a narrar o próprio território, a própria vida.



O projeto está essencialmente estruturado a partir da experiência da primeira edição do projeto ‘Inventar com a Diferença: Cinema, Educação e Direitos Humanos’ que ofereceu formação e acompanhamento a educadores de escolas públicas de todo o Brasil para trabalho com vídeo em torno da temática do Cinema e dos Direitos Humanos, no primeiro semestre de 2014. A experiência com as adolescentes da Escola Carlos Alberto Gonçalves de Almeida/CASE Santa Luzia, se desdobrou na produção do Filme Carta de Recife para Aracaju, que recebeu o "Prêmio Especial do Júri" na Mostra de Formação do 16º FestCine, e foi exibido na 11ª CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto e 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul.



Cartas ao Mundão é realizado pela Zentrum Produções, através de Caio Sales, idealizador e coordenador geral, em parceria com o Inventar com a Diferença: Cinema, Educação e Direitos Humanos (Universidade Federal Fluminense – RJ, e Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) e Gerência Geral de Políticas Educacionais de Educação Inclusiva, Direitos Humanos e Cidadania, da Secretaria de Educação de Pernambuco. O projeto conta com apoio da Fundação de Atendimento Socioeducativo - Funase e da Federação Pernambucana de Cineclubes - Fepec.



Convocatória
O Cartas ao Mundão também abre, desta terça (13) até o dia 20 de janeiro de 2017 uma convocatória de trabalhos audiovisuais que possam compor um acervo que ficará disponível para os cineclubes que fazem parte do projeto. A inscrição do filme pode ser feita através do link https://goo.gl/lBl4dJ.

Programação:

13/12 - Cenip Bongi - 09h

Filme: O Xadrez das Cores, de Marco Chiavon (2004 - Fic - 22min - Rio de Janeiro)

Sinopse: Cida, uma mulher negra de 40 anos vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar de dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.



14/12 - Case Jaboatão - 10h

Serão exibidos filmes com os temas sobre Gênero e Sexualidade



15/12 - Case Abreu e Lima - 9h

Filme: Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes (2003 - Fic - 106 min - Rio de Janeiro)

Sinopse: Lisbela e o Prisioneiro é uma comédia romântica e conta a história divertida do malandro, aventureiro e conquistador Leléu (Selton Mello), e da mocinha sonhadora Lisbela (Débora Falabella), que adora ver filmes americanos e sonha com heróis do cinema.



20/12 - Case Cabo - 13h

Filme: O Xadrez das Cores, de Marco Chiavon (2004 - Fic - 22min - Rio de Janeiro)

Sinopse: Cida, uma mulher negra de 40 anos vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar de dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.



21/12 - Case Santa Luzia - 9h e 14h

Filme: Bagatela, de Clara Ramos (2010 - Doc - 52 min - São Paulo)

Sinopse: Sueli, detida em flagrante por tentativa de furto (artigo 155, caput, c/c artigo 14, II, todos do Código Penal) de um pedaço de queijo em um comércio; Vânia, detida em flagrante por tentativa de furto (artigo 155, caput, c/c artigo 14, II, todos do Código Penal) de peças de picanha de um supermercado; Maria Aparecida, detida em flagrante por tentativa de furto (artigo 155, caput, c/c artigo 14, II, todos do Código Penal) de cosméticos para consumo pessoal em uma farmácia.

Três mulheres, três delitos, três processos, um ponto central em comum, qual seja, a aplicação ou não do princípio da insignificância** aos delitos por elas cometidos.



22/12 - Case Vitória de Santo Antão - 10h

Serão exibidos filmes sobre Identidades socioculturais e multietnias no mundo contemporâneo



Equipe:

Coordenação Geral: Caio Sales

Direção de Produção: Anna Andrade

Comunicação: Priscila Urpia

Identidade visual: Aline Tavares e Claydja Cabral (Oyá - Estúdio Criativo)

Monitoria: David Henrique

Cobertura audiovisual: Yane Mendes e Kinha Guimarães

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