quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Oxent Groove no Sabadinho Bom (03) Com Participação de Gitana Pimentel

A banda Oxent Groove estreia neste dia 3, abrindo as edições de outubro do projeto Sabadinho Bom. Acostumada a fazer releituras inovadoras de clássicos da música nordestina, a Oxent Groove sobe ao palco às 14h, trazendo a fusão de blues, jazz e forró que lhe é característica e dá mote ao nome.



O show de abertura, às 11h30, é comandado pela cantora Anay Claro. O projeto é promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), na Praça Barão do Rio Branco, Centro Histórico. 

Anay Claro – Anay Claro volta à cena cantando sambas antigos e da nova geração. No repertório, tem “Você passa e eu acho graça” (Carlos Imperial e Ataulfo Alves), “Vou festejar” (Jorge Aragão/ Neoci/ Dida), “O sol nascerá” (Cartola), “Pelas tabelas” (Chico Buarque), “O que é o que é” (Gonzaguinha), “Samba de um minuto” (Roberta Sá), “Simples desejo” (Luciana Mello) e “Maria do Socorro” (Edu Krieger).

Anay começou a carreira em João Pessoa no início dos anos 1980, se apresentando em bares famosos da cena cultural. Um ano depois, foi descoberta pelo produtor Luiz Ramalho, que a levou para a gravadora RCA, selo pelo qual gravou o seu primeiro disco, “Palavras tatuadas”, em São Paulo.

O luto decorrente da morte súbita de Ramalho causou uma interrupção temporária na carreira, período que Anay aproveitou para retornar a João Pessoa e estreitar parcerias com nomes como João do Vale, Cátia de França, Jarbas Mariz, Dida Fialho e Glória Vasconcelos.

Em 1984, foi para o Rio, fez musicais de teatro e gravou o espetáculo “A constituinte da nova floresta”, de Arnaldo Niskier, na época diretor da produção da extinta Rede Manchete. Cantou ao lado de Xangai, Lenine, Elomar, Hélio Contreiras, Ivan Santos e Val Macambira.

Do Rio para Salvador, participou, junto com Gal Costa, Bethânia e Gil, da homenagem a Dorival Caymmi, em palco no Pelourinho. Viajou o Brasil promovendo o CD “Claro” (2009), uma ode aos grandes compositores paraibanos, como Zé Ramalho, Vital Farias, Chico César, Luiz Ramalho e Cátia de França.

Oxent Groove - Formada há dez anos, a banda participou de diversos festivais e chegou a dividir palco com Wagner Tiso e Victor Bigleone. Conquistou o segundo lugar no Tremplin Recife Jazz Festival em 2010 e no VI Festival BNB de Música Instrumental.

Reconhecida pela pegada de guitarras mais pesada, também desenvolve um lado instrumental mais “suave”, explorado em choros como “Pedacinho do céu” e “Brasileirinho” (Waldir Azevedo), “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu), “Delicado” (Ademilde Fonseca) e “Carinhoso” (Pixinguinha).

Gravou o CD ao vivo “Os 4 Cabras”, um mix de todo o DNA musical de seus integrantes e ídolos, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca, e está para lançar o DVD homônimo, financiado com recursos do FIC, do Governo do Estado, de um show gravado em 2013.

A banda tem Vangelis Siqueira no acordeon, Silvio Silva na guitarra, violão e pífano, Valdenor Fonseca no contrabaixo e cavaco e Jairo Santos na percussão e bateria.
A cantora Gitana Pimentel, que produz o Oxente, fará uma participação também neste sábado.

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