A banda
Oxent Groove estreia neste dia 3, abrindo as edições de outubro do projeto
Sabadinho Bom. Acostumada a fazer releituras inovadoras de clássicos da música
nordestina, a Oxent Groove sobe ao palco às 14h, trazendo a fusão de blues,
jazz e forró que lhe é característica e dá mote ao nome.
O show
de abertura, às 11h30, é comandado pela cantora Anay Claro. O projeto é
promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), na Praça Barão do
Rio Branco, Centro Histórico.
Anay
Claro – Anay Claro volta à cena cantando sambas antigos e da nova geração. No
repertório, tem “Você passa e eu acho graça” (Carlos Imperial e Ataulfo Alves),
“Vou festejar” (Jorge Aragão/ Neoci/ Dida), “O sol nascerá” (Cartola), “Pelas
tabelas” (Chico Buarque), “O que é o que é” (Gonzaguinha), “Samba de um minuto”
(Roberta Sá), “Simples desejo” (Luciana Mello) e “Maria do Socorro” (Edu
Krieger).
Anay
começou a carreira em João Pessoa no início dos anos 1980, se apresentando em
bares famosos da cena cultural. Um ano depois, foi descoberta pelo produtor
Luiz Ramalho, que a levou para a gravadora RCA, selo pelo qual gravou o seu
primeiro disco, “Palavras tatuadas”, em São Paulo.
O luto
decorrente da morte súbita de Ramalho causou uma interrupção temporária na
carreira, período que Anay aproveitou para retornar a João Pessoa e estreitar
parcerias com nomes como João do Vale, Cátia de França, Jarbas Mariz, Dida
Fialho e Glória Vasconcelos.
Em 1984,
foi para o Rio, fez musicais de teatro e gravou o espetáculo “A constituinte da
nova floresta”, de Arnaldo Niskier, na época diretor da produção da extinta
Rede Manchete. Cantou ao lado de Xangai, Lenine, Elomar, Hélio Contreiras, Ivan
Santos e Val Macambira.
Do Rio
para Salvador, participou, junto com Gal Costa, Bethânia e Gil, da homenagem a
Dorival Caymmi, em palco no Pelourinho. Viajou o Brasil promovendo o CD “Claro”
(2009), uma ode aos grandes compositores paraibanos, como Zé Ramalho, Vital
Farias, Chico César, Luiz Ramalho e Cátia de França.
Oxent
Groove - Formada há dez anos, a banda participou de diversos festivais e chegou
a dividir palco com Wagner Tiso e Victor Bigleone. Conquistou o segundo lugar
no Tremplin Recife Jazz Festival em 2010 e no VI Festival BNB de Música
Instrumental.
Reconhecida
pela pegada de guitarras mais pesada, também desenvolve um lado instrumental
mais “suave”, explorado em choros como “Pedacinho do céu” e “Brasileirinho”
(Waldir Azevedo), “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu), “Delicado” (Ademilde
Fonseca) e “Carinhoso” (Pixinguinha).
Gravou o
CD ao vivo “Os 4 Cabras”, um mix de todo o DNA musical de seus integrantes e
ídolos, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca, e está para lançar o DVD
homônimo, financiado com recursos do FIC, do Governo do Estado, de um show
gravado em 2013.
A banda
tem Vangelis Siqueira no acordeon, Silvio Silva na guitarra, violão e pífano,
Valdenor Fonseca no contrabaixo e cavaco e Jairo Santos na percussão e bateria.
A cantora Gitana Pimentel, que produz o Oxente, fará uma participação também
neste sábado.
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