Dados do
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) revelam que,
até o final do ano, são esperados mais de 57 mil novos casos de câncer de mama
feminino, em todo o País. Na Paraíba, a pesquisa aponta que 750 mulheres podem
apresentar a doença em 2015. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
todos os anos, há cerca de 1,38 milhão de novos casos da doença e,
aproximadamente, 458 mil pessoas morrem por causa do câncer de mama.
No
entanto, quando há prevenção adequada e realização de exames periódicos, como a
mamografia, os índices de cura são altos. A enfermeira do Hapvida Saúde,
Sabrina Alapenha, explica que o exame é fundamental para diagnosticar a doença
e aumentar as chances de curar a doença.
“O
câncer de mama identificado em estágios iniciais, quando as lesões são menores
de dois centímetros de diâmetro, apresenta prognóstico mais favorável e elevado
percentual de cura. As estratégias para a detecção são o diagnóstico precoce
(abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas da doença) e o rastreamento
(aplicação de teste ou exame) em mulheres assintomáticas, aparentemente
saudáveis, com o objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e
encaminhar as mulheres com resultados alterados para investigação e
tratamento”, explica a enfermeira.
Segundo
Sabrina Alapenha, a mamografia, que é o exame radiológico dos tecidos moles das
mamas, permite identificar precocemente o câncer de mama e isso faz com que a
doença seja curável em 90% dos casos. Além disso, a enfermeira afirma que é
recomendável realizar o exame a parir dos 40 anos e repeti-lo anualmente.
“Estudos comprovam que a mamografia se apresenta como o exame mais eficaz e de
custo baixo para o diagnóstico precoce e diminuição da mortalidade por câncer
de mama”, esclarece.
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