segunda-feira, 29 de junho de 2015

LED é alternativa para redução dos gastos com energia elétrica

O preço da conta de energia elétrica, de acordo com projeção do Banco Central, deve ter um aumento de 41% em 2015. O aumento é significativo, mas algumas alternativas podem ser adotadas para reduzir os gastos e evitar que o valor tenha uma proporção maior do que a esperada. Por causa disso, a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) lançou um conjunto de propostas que, a curto, médio e longo prazo, poderão auxiliar a redução e contenção de despesas com eletricidade.


Uma das propostas inclui a substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas de LED, que gastam menos, são mais frias e têm uma duração maior. De acordo com a consultora e sócia da Della’s Iluminação, Patrícia Coelho, esse tipo de produto une tecnologia à eficiência energética e ajuda a reduzir a conta de eletricidade.

Além das vantagens com a diminuição do consumo, a consultora explica que as lâmpadas LED se adequam a qualquer projeto arquitetônico e tem um ótimo custo-benefício. “O cliente de iluminação residencial já tem aberto a mente para usar LED nos seus imóveis, tendo em vista que é uma iluminação mais sustentável, limpa, com mais durabilidade e qualidade garantida”, afirma.

O cuidado com o planeta e os aspectos sustentáveis vêm ganhando mais espaço e, para algumas pessoas, já se tornaram os fatores decisivos no momento da compra dos seus produtos. Segundo Patrícia Coelho, o mesmo acontece com o projeto de iluminação da residência que, além do cuidado com a escolha da cor, se será mais branca ou amarela, é preciso ter atenção na escolha da lâmpada.

A consultora em iluminação explica que a troca por LED está cada vez mais comum e essa deve ser a tendência do mercado, já que, mesmo com valores mais altos que as outras, seus benefícios compensam. Essas lâmpadas já são as melhores opções para redução do consumo de energia, tendo em vista que elas consomem 65% a menos que as fluorescentes compactas e são 85% mais econômicas que as incandescentes.

No entanto, Patrícia alerta que o consumo exagerado de energia também está relacionado a uma questão cultural do brasileiro. “A economia de energia está muito ligada à nossa educação. Um exemplo é que possuímos muitos interruptores nas nossas casas e muitos deles de duas ou três seções, e normalmente ligados todos eles de uma só vez. Cada vez mais precisamos atrelar o conceito de economia com educação para conseguirmos reduzir os gastos com eletricidade”, orienta.

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