Antiga vila do Poti, Teresina foi oficialmente instalada no dia 16 de agosto de 1852, trazida capital pelo Conselheiro Antônio Saraiva, que retirou essa condição primeira de Oeiras. O nome Teresina é uma voltarnagem à esposa do imperador do Brasil D. Pedro II, imperatriz Teresa Cristina, que reinava na época em que a cidade foi fundada.
A cidade expõe árvores frondosas por suas ruas, praças, avenidas e quintais, mantendo o título de "Cidade Verde". São as figueiras, os oitizeiros, as mangueiras e as acácias que amenizam o calor trazido por sua baixa altitude. Nos meses de setembro a dezembro o calor é intenso, mas no primeiro semestre a temperatura é agradável, especialmente à noite e cedo da manhã.
Teresina é cidade de traçado planejado, havendo várias praças ornamentando-a como: Praça Saraiva (uma Voltarnagem ao fundador da cidade), Praça Rio Branco, Praça Pedro II, Da Costa e Silva, Praça João Luís Ferreira e outras. Conta também com várias igrejas como a Igreja de Nossa Senhora das Dores (Catedral), Igreja de Nossa de Lourdes, Igreja de Nossa Senhora do Amparo, Igreja de São Benedito, entre outras. Destaca-se a ponte metálica "João Luís Ferreira", sobre o Rio Parnaíba (que abastece de água a zona urbana), que liga a cidade a Timon, no Maranhão. Teresina possui um setor comercial e industrial em desenvolvimento, graças ao intercâmbio de produtos com outros estados do Brasil e com o exterior.
Única capital nordestina que não se localiza à beira-mar, vive de suas praias fluviais e das lendas que nascem das águas ribeirinhas, como a do Cabeça-de-Cuia. Por essa ausência do mar, a cidade desenvolveu bastante a sua vida noturna, existindo semanalmente inúmeras opções de shows, apresentações musicais, teatro, cinema e boates, destacando-se uma culinária típica de sabor inigualável. Foi assim que os eventos se multiplicaram e hoje a cidade recebe diversas feiras, congressos e convenções no mês, muitos de caráter nacional e internacional.
O artesanato apresenta traços característicos na arte santeira (fibras e palhas), nas esculturas (cerâmica), na tecelagem (fios de algodão) ou nas rendas e bordados. O folclore teresinense guarda as manifestações culturais de sua população, como o Bumba-meu-boi, que expressa a época da colonização e ocupação das terras nordestinas. Teresina mantém ainda os seus casarões coloniais, havendo a imponência da época do domínio português.
No Museu do Piauí, peças históricas contam a trajetória do Estado, suas lutas, suas conquistas e seus costumes, a terra, o homem nos caminhos da sobrevivência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário