De acordo com o especialista, a infecção pode ser perigosa, principalmente em idosos devido às suas complicações, que são agravadas pela fragilidade da idade. ‘’O grande perigo, tanto de H1N1 como de outras doenças virais respiratórias, é que nesses grupos de crianças e idosos, existe um risco elevado de complicações. É bastante comum complicações como pneumonia após a infecção pelo H1N1. O paciente idoso geralmente tem um pulmão menos eficiente, muitas vezes com lesões pregressas, doenças crônicas como diabetes ou hipertensão, e essa série de fatores contribui para que haja um quadro mais severo que de um paciente jovem‘’, explica Filipe Prohaska.
Os sintomas são similares aos da gripe comum, por isso a infecção pode, muitas vezes, ser subestimada no início, mas é essencial a procura por um médico, para realização de exames e seguir com o tratamento adequado. ‘’Pela semelhança dos sintomas, fica muito difícil separar se o caso é gripe mesmo ou não. Mas, os clássicos são problemas respiratórios e febre, nas primeiras 48 horas dos casos mais graves costuma haver o que chamamos de 'respiração rápida', também conhecida como taquipneia, um desconforto e necessidade de respirar mais rápido é um fator muito ligado à H1N1’’, esclarece Prohaska.
A maior forma de precaução é a vacina, que deve ser tomada anualmente. ‘’Pensando em prevenção, é vacinar e evitar em ambientes fechados e aglomerações. A vacina é de extrema importância, principalmente os grupos de risco, tomar a vacina de gripe todo ano, ela inclui não só a H1N1, como também Influenza B e H3N2’’, conclui Filipe Prohaska.
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