Dividido em 2 lados, já que é assim que acontece nas fitas k7, o álbum traz no LADO A, 15 faixas desenvolvidas a partir de ritmos nordestinos como o forró e o baião e no LADO B, 15 variações do famigerado samba, motivo pelo qual o projeto existe, desconstruir esse ritmo tão brasileiro que traz em seu nome. Para entender melhor (ou tentar), saiba por exemplo, que "badtriptronics #98", segunda faixa do LADO A, é um forró com um “longuíssimo” (menos de 2 minutos) improviso de sax feito pelo mais novo membro do quinteto, Chico Oswald, numa clara tentativa de contrariar quem diz que TUDO no Satanique Samba Trio é escrito em partitura (Também achei que fosse, vocês não?); ou então “badtriptronics #58”, quarta faixa do LADO B, um Brazilian Jazz em que o baterista Lupa Marques arrebenta na caixa com vassourinha, mas não dá pra ouvir direito porque está muito mal gravado. Ou quem sabe “badtriptronics #29”, também do Lado B (mas não faço ideia em que posição) claramente uma bossa-nóia que ganhou até um clipe com aviso de conteúdo sensível no Youtube (Veja por sua conta e risco no instagram da satanique).
Cientes da possibilidade de prejuízo, mas fiéis ao ancoradouro conceitual que os trouxe até aqui, o quinteto, expõe o baião e o samba em suas faces mais alteradas para ouvidos cansados de coisas lindas (e com acesso a toca-fitas de preferência).
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