Apesar de a maioria dos procedimentos odontológicos não causarem dor, o simples fato de saber que tem que ir ao dentista já é o suficiente para fazer com que os pacientes se estressem. A psicóloga do Hapvida NotreDame Intermédica, Paula de Melo, elenca as principais razões da odontofobia e dá dicas úteis para superar esse medo que, em muitos casos, pede tratamento especializado.
Medo de sentir dor, sentimento de desamparo e perda de controle, e experiências anteriores negativas são algumas motivações que levam as pessoas a evitarem manter uma rotina de cuidados com a saúde bucal. “Existem vários graus de ansiedade odontológica e odontofobia. Para alguns pacientes, é possível conviver com a ansiedade de saber que tem que ir ao dentista, mas, para outros, só o pensamento de uma consulta já é aterrorizante”, comenta a profissional.
Paula de Melo explica que pessoas com esse tipo de fobia, além de estarem mais propensas a desenvolverem doenças periodontais, também possuem expectativa de vida menor, visto que a saúde bucal precária também está diretamente relacionada a alguns tipos de doenças cardíacas, infecções pulmonares e problemas relacionados ao estresse em outras partes do corpo, como, por exemplo, dores de cabeça, rigidez muscular no pescoço ou nas costas.
“Eu sempre digo que o primeiro passo para superar o medo de dentista é uma boa relação entre paciente e profissional. A confiança entre ambas as partes é essencial para superar o problema. Mas, em situações nas quais isso não é o suficiente, é preciso buscar auxílio de um psicólogo”, reforça.
A psicóloga do Hapvida NotreDame Intermédica dá dicas úteis que podem ajudar o paciente a manter a calma e controlar a ansiedade. “Meditação e técnicas de relaxamento são excelentes maneiras de conter o medo de ir ao dentista. Ao sentar na cadeira do consultório, pratique um exercício de respiração para acalmar os nervos. Fechar os olhos também ajuda”, aconselha.
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