A água sanitária, por exemplo, deve ser usada sempre sozinha. “A partir do momento que são feitas misturas aleatórias, você começa a decompor o produto, deixando-o instável. No caso da água sanitária, as reações químicas podem prejudicar a sua eficiência ou mesmo ocasionar a liberação do gás cloro, que pode inflamar as vias aéreas”, adverte. Nesse caso, para garantir o máximo de eficiência, o ideal é começar a limpeza do ambiente com o uso de sabão ou detergente e só então utilizar a água sanitária corretamente diluída. Essa orientação é válida, também, para outros produtos desinfetantes.
O bicarbonato de sódio, por sua vez, também deve ser usado com cautela, devido ao seu poder abrasivo. “Se você utilizá-lo em eletrodomésticos, superfícies metálicas, ou mesmo em granitos ou mármores, ele pode danificar a superfície. Mas ele é eficaz e pode ser usado para combater o mofo dos azulejos, por exemplo”, ensina. Para áreas muito sujas, vale a pena misturá-lo com vinagre, na proporção de uma colher de sopa de bicarbonato para quatro de vinagre e, pelo menos, mais duas de água, para diluir o produto.
O vinagre também é eficiente para retirar gordura e odores, especialmente quando associado ao detergente neutro. “A mistura deve ser feita na proporção de cinco colheres de sopa de detergente e três de vinagre para cada 500 mL de água. Essa mistura pode ser usada, inclusive, para a limpeza de vidros”, pontua Shirley França. Ainda sobre os vidros, a especialista alerta para o uso de álcool nessa superfície: “não recomendo, porque ele tem uma ação ressecante e pode danificar o vidro quimicamente”, acrescenta.
A docente chama atenção, ainda, para um hábito que pode ajudar muito na hora da limpeza doméstica: a leitura dos rótulos e das embalagens. “Os produtos de limpeza que estão no mercado costumam apresentar alta eficiência se usados da forma certa, principalmente porque eles foram pensados e testados para isso.
Usar corretamente e na ordem certa evita que o processo de limpeza seja prejudicado”, ressalta.
Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SENAI – que atua na formação profissional e oferece serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação – conta ainda com a FIEPE, o SESI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. Já o IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.
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