Especialista técnico em Elétrica do SENAI Pernambuco, Frederico Cezar explica que o principal fator a ser considerado na hora de decidir entre a tarifa branca e a convencional é o perfil de consumo do cliente. Isso porque a tarifa branca é mais vantajosa para aqueles clientes que consomem mais energia fora dos chamados horários intermediários (16h30 às 17h29 e 20h30 às 21h29) e do horário de ponta (17h30 às 20h29). Nos fins de semana e feriados, incidirá também o valor do KW/h do horário fora de ponta. Vale ressaltar que esse sistema tarifário se aplica, apenas, a consumidores em baixa tensão, que para a nossa região, são aqueles que funcionam com tensão de fornecimento de 220v e de 380v.
“A tarifa branca pode ser uma boa opção em qualquer época do ano, mas também pode ser uma vilã se o perfil de consumo do cliente não for adequado a esse modelo tarifário. Então, é preciso avaliar os seus hábitos: se você passa mais tempo em casa durante o período diurno, pode valer à pena fazer a adesão, porque seu consumo tenderá a ser menor nos horários de ponta e intermediários. No entanto, é necessário ser bastante disciplinado”, ressalta o especialista. Na hora de fazer a análise do consumo, é importante observar o horário de uso de aparelhos como fritadeiras e chuveiros elétricos, ar-condicionado e ferro de passar, que costumam elevar a conta de energia.
A forma de adesão também é simples: basta entrar em contato com a distribuidora de energia elétrica e informar seu interesse na mudança. Após a confirmação da mudança, a concessionária realizará a instalação de um novo medidor na residência, que será capaz de registrar o consumo de acordo com o horário de uso. “Se perceber que não conseguiu se adaptar à tarifa branca, o consumidor poderá retornar ao sistema tarifário convencional. A distribuidora terá até 30 dias para atender à solicitação. No entanto, caso queira voltar para a tarifa branca, será necessário cumprir um prazo de carência de 180 dias”, detalha.
Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SENAI – que atua na formação profissional e oferece serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação – conta ainda com a FIEPE, o SESI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. Já o IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.
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