Este dia 15 de agosto, definitivamente, não terá o mesmo gostinho de fim de semana para a maioria dos solteiros como em outros tempos. O Dia dos Solteiros de 2020 chegou carregado de recomendações sobre como evitar o contágio pelo novo coronavírus que passam pela orientação de evitar uma das atitudes mais típicas deste grupo: o contato físico.
Se o ato de sair de casa para um rolê já implica em riscos
de contaminação, é bom avaliar bem antes de abraçar e beijar alguém. Sexo,
então, deve ser uma decisão ainda mais bem pensada. Até quem já tinha um
relacionamento fixo antes da pandemia precisa se cercar de cuidados. A vida dos
solteiros ficou mesmo difícil nessa quarentena diante de tantas privações. Mas
como aliviar a tensão em meio a imposição do distanciamento social?
O urologista Giuliano Aita, membro do Departamento de
Sexualidade e Reprodução da Sociedade Brasileira de Urologia, lembra que a
masturbação não só está liberada como é recomendada com a maneira mais segura.
“Os brinquedos sexuais também têm sido um recurso muito utilizado nesse
período, assim como o sexo virtual”, comenta.
Outro recurso que ganhou forças nesse período foram os
aplicativos de relacionamento. Com mais tempo em casa e poucas oportunidades de
conhecer gente nova na rua, eles podem ajudar recorrer à paquera online para
dar uma sacudida na vida amorosa. “É até uma maneira de conhecer mais pessoas.
Mas o ideal é deixar para concretizar o encontro presencial após a pandemia”,
ressalta o urologista.
Mas depois de quase cinco meses de isolamento social, muita
gente já furou a quarentena para fazer sexo.
Uma pesquisa realizada no mês de maio pelo Ministério da Saúde revelou
que 1 em cada 5 brasileiros furou o isolamento porque estava cansado de ficar
em casa. Um comportamento de risco, levando em conta os números da Covid-19 que
não para de fazer vítimas.
“Sem falar nos riscos de infecção por Doenças Sexualmente
Transmissíveis, caso o encontro seja com pessoas desconhecidas. Vale ressaltar
que, apesar de estarmos convivendo com a Covid-19 há mais tempo do que
imaginávamos, ainda não temos vacina e não dá para naturalizar o perigo. É
pensar duas, três, muitas vezes antes de se expor, sob pena de transformar um momento
de prazer em um verdadeiro pesadelo”, pontua Aita.
Foto: Divulgação
Fonte: Cidadeverde
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