No Brasil, quase 11% das crianças são consideradas obesas. A média na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 9,9%. O número de crianças pré-obesas no país chega a 17,2%. O estudo afirma que crianças com um peso saudável têm mais chances de ter melhor desempenho na escola e completar o ensino superior.
A obesidade vem atingindo grande parte das crianças e nisso acarretando diversos problemas de saúde, um deles é a compulsão alimentar. A compulsão é uma doença, e precisa ser tratada com acompanhamento multidisciplinar: médico, nutricionista e psicólogo. Já o exagero ou gula são hábitos que podem ser administrados com mudanças sutis dentro da própria dinâmica alimentar da família.
Entre alguns processos que os pais podem ajudar as crianças e identificando à compulsão alimentar.
A nutricionista Saridiele Oliveira, explica como identificar que o seu filho possui problemas alimentares.
“Através do comportamento e atitudes diferentes que a criança passa a ter com o passar do tempo, como: comer escondido, comer em exageradamente, comer mesmo sem fome, ficar beliscando, sentir vergonha do corpo, chorar ou se sentir mal ao comer.”
Os pais acabam achando que os filhos necessitam fazer dietas e restringir certas coisas da alimentação da criança. A nutricionista alerta para que não façam isso, pois o ideal é trabalhar a melhora dos hábitos alimentares e buscar uma reeducação alimentar.
A dica da nutricionista é evitar a compra de guloseimas e alimentos não nutritivos para casa, inserir vegetais na rotina da família, deixando frutas sempre a disposição, diminuir o consumo de açúcar, esses são alguns pontos principais para auxiliar na mudança de hábitos de toda à família.
É importante que a família observe a criança, veja se está comendo em grande quantidade, várias vezes consecutivas ou até mesmo comendo escondido.
“Observar os sinais é essencial para saber a hora de pedir ajuda, ignorar o fato e ficar esperando passar, só pode agravar o caso da criança. Por isso, procurar uma equipe multidisciplinar, como nutricionista, psicóloga é importante para criança e toda à família.”
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