Mais de
13% dos motoristas brasileiros têm algum distúrbio comportamental no trânsito,
segundo dados do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação
Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET). De acordo com o órgão, o estresse
é o fator que acaba desencadeando esses problemas. A cena se repete em quase
todas as grandes cidades brasileiras. Congestionamentos intermináveis, buzinas,
acidente e, claro, muita irritação.
A
situação para os motoristas das grandes metrópoles brasileiras só melhora um
pouco com a chegada do período de férias escolares. Com elas, a quantidade de
carros na rua diminui e é hora do motorista aproveitar para descansar a mente e
se preparar para o trânsito caótico que chega com a volta às aulas. De acordo
com a psicóloga do Hapvida Saúde, Sílvia Cerqueira, devemos estar atentos à
saúde física e emocional quando vamos dirigir.
“O nosso comportamento no trânsito é reflexo
direto do nosso momento emocional”, afirma. Por essa razão, a especialista
explica que devemos evitar dirigir quando estamos com problemas emocionais.
Sílvia
ainda destaca que o trânsito ameno deixa o motorista mais atencioso e mais
respeitador. “Quando o indivíduo percebe que o trânsito está fluindo, ele
começa fazer a diferença no trânsito. Ele começa a encarar o trânsito como
coletivo e não particular”, explica. Ela ainda chama atenção para a necessidade
de procurar um especialista. “Quando o nível de estresse começa a afetar o
comportamento da pessoa de maneira negativa é hora de procurar um
especialista”, afirma.
A
especialista dá algumas dicas para enfrentar o problema do trânsito sem
prejudicar tanto a sua saúde emocional. “Para estabilizar o nível de adrenalina,
você deve pensar caminhos alternativos, programar horários, dar carona, evitar
discussões no trânsito e ouvir música”, finaliza.
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