O Gira Session é uma série de performances acústicas inéditas, lançadas semanalmente no YouTube de Whindersson Nunes. Gravado e produzido internamente, o projeto destaca artistas convidados — entre novos talentos e nomes já consolidados — em versões exclusivas, com alta qualidade estética e curadoria artística. Por lá, nomes como Eu, Trovador; Lais Bianchessi e Sabrina Lopes receberam lançamentos e tiveram as carreiras impulsionadas com as sessions lançadas. O projeto é assinado pelo próprio influenciador, ao lado de JEFF - produtor indicado ao Grammy Latino - e Dan Pinotti.
Quatro moods, quatro vibes, quatro versões de Júlia
A sessão começa com “Eu”, faixa escrita por ela e Sabrina Lopes, que abre os trabalhos com uma energia de autocuidado. A artista canta sobre estar bem na própria companhia e não querer saber de mais ninguém no momento: "Essa música é um hino de autoconfiança e amor-próprio. A letra fala sobre estar bem sozinha, curtindo a própria companhia e cuidando da própria energia. A protagonista não está procurando um novo amor — prefere se preservar e seguir em paz com quem é."
Depois vem “Lista Vip”, escrita também por ela e Sabrina, além de Lucas Nage e Jéf Souza, onde a ironia toma conta. Rezende manda aquele "boa sorte" pro ex com uma pitada de acidez: "Um pop cheio de atitude e vingancinha emocional. A personagem deseja 'boa sorte' ao ex, mas com aquele toque de ironia: ela sabe que ele não vai encontrar ninguém melhor. Misturo dor e poder, mostrando que saiu ferida, mas agora é ele quem vai sofrer."
Na sequência, a faixa escrita por ela, Mariah, Dougie Ribeiro e Leo Rocatto, “Só de Imaginar” mistura desejo com um pouco de caos — sabe aquele relacionamento que não dá certo, mas também não dá pra esquecer?! É essa a pegada que deixa a canção ainda mais emotiva e com um toque sexy: "Aqui entra uma vibe sensual e com emoção ao mesmo tempo. A letra mistura saudade, desejo e aquela relação intensa que vive entre idas e vindas. É sobre aquele amor que ninguém consegue esquecer."
Fechando a session, “Fases”, escrita em parceria com Bia Torres, traz vulnerabilidade, mas sem perder a força. Júlia canta sobre dores do passado e como essas experiências moldaram quem ela é hoje: "Essa é mais introspectiva e sincera. Fala sobre momentos do passado, cicatrizes e amores que não deram certo. A personagem se reconhece como imperfeita, mas aberta a amar de novo — ainda que com ressalvas. É uma letra que equilibra vulnerabilidade com força interior."
As quatro músicas ganharam clipes no estilo live session, com voz ao vivo e instrumentação mais orgânica e contam com a produção de JEFF. A ambientação acústica reforça a entrega emocional das letras e mostra uma Júlia intensa, sem personagens, vivendo cada linha. “Gira Sessions” não é só um projeto visual — é um recorte de várias versões da mesma mulher.
Sobre Júlia Rezende
Júlia Rezende iniciou sua trajetória musical aos 9 anos, em Ipameri, no interior de Goiás. Aos 17, conquistou visibilidade nacional ao integrar o Ravena, grupo formado durante o reality X-Factor Brasil. Produzido por Rick Bonadio, o grupo alcançou o terceiro lugar na competição e lançou o EP autoral "Maravilhosa", com destaque em programas como o Altas Horas, onde dividiram o palco com Mel C, das Spice Girls.
Após o fim do Ravena em 2020, Júlia apostou na carreira solo. Sua participação na décima temporada do The Voice Brasil, nos times de Michel Teló e Lulu Santos, consolidou sua presença no cenário, levando-a às quartas de final da competição.
Agora, com uma carreira solo bem definida, Júlia aposta em um som que mescla autenticidade e inovação, sempre conectando suas vivências pessoais com influências globais. Recentemente, lançou “Aditivada”, uma faixa que combina as batidas envolventes do pop com a intensidade do phonk e trouxe a produção de Marco Lima – responsável por hits de Anitta, Léo Santana e Parangolé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário